Lucas Aribé propõe comissão para beneficiar artistas locais

por Danilo Cardoso — publicado 26/10/2018 09h28, última modificação 26/10/2018 09h28
Lucas Aribé propõe comissão para beneficiar artistas locais

Foto: Gilton Rosas

O vereador Lucas Aribé (PSB), que também é músico, usou a Tribuna na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na quinta-feira, 25, para se solidarizar aos artistas sergipanos que ainda não receberam o cachê da apresentação do Forró Caju. “Quanto despereço, quanta injustiça e quanto crime está sendo cometido com estes músicos. Por isso, fiz uma proposta para buscar uma maneira de não permitir que a Prefeitura tenha mais festas sem antes pagar os músicos que tocaram em festas anteriores”, frisou o parlamentar.

O vereador revelou que são mais de cem dias de espera dos músicos locais para receber seus cachês. “Fechamos 120 dias, quatro meses que aconteceu o Forró Caju e esse pessoal não recebeu. O pior são os colegas vereadores da situação tentando defender o indefensável, isso porque não é com eles ou com parentes deles. Os artistas sergipanos têm poucas oportunidades e quando tem, quer seja no Foró Caju, Rasgadinho ou nos eventos do Governo do Estado, há atraso no pagamento dos cachês”, comentou Aribé.

O parlamentar deixou todo seu descontentamento com a diferenciação dos artistas nacionais com os artistas locais. “Porque não inclui na ordem de pagamento, querem comparar a dívida com fornecedor com a dívida dos músicos, lógico que é mais fácil pagar estes pais e mães de famílias que tem na música sua forma de renda”, apontou.

Saúde

Outro assunto abordado pelo vereador durante seu discurso no Grande Expediente foi às filas nos Postos de Saúdes. “Durante o período da gestão de João Alves, apresentei uma Lei simples para que as pessoas com atendimento prioritários possa fazer o agendamento da consulta por telefone, sem precisar ir ao posto de saúde, com uma cota de 10% do total de agendamentos por dia”, explicou Lucas.

No dia anterior, o vereador questionou ao secretário adjunto da saúde de Aracaju sobre a Lei 4.544/2014. “É uma coisa simples de se fazer e não se faz. A história é sempre a mesma: ‘estamos estudando’. Tenha paciência. De tanto estudar a gestão acaba e começa uma nova gestão e os projetos ficam parados. Sabemos que as reformas das unidade de saúdes são importantes, mas o agendamento das consultas por telefone, porque não se resolve isso. Será que existe algum jeitinho brasileiro? Não estou aqui acusando, estou perguntando”, questionou.

“Não adiante fazer obras, reformar unidades de saúde, comprar equipamentos se não resolve uma coisa simples, que é o agendamento por telefone. Isso é falta de organização e de planejamento”, finalizou sem discurso.

Audiência Pública

Referente à Audiência Pública onde o secretário Municipal da Fazenda apresentou o Balancete do 2º quadrimestre, o vereador destacou que os dados apresentados colocam Aracaju dentro do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Aracaju está com 48,87%, a gente questionou com relação à possibilidade de reajuste salarial para os servidores em geral. O secretário disse que apesar dos números apontarem para esta possibilidade, a Prefeitura não tem dinheiro suficiente para conceder este reajuste. Esta desculpa não cola”, ironizou o vereador.

Sobre o aumento salarial o Lucas foi além. “Também fiz a referencia do aumento salarial para os servidores da Câmara Municipal de Aracaju. A Câmara está com o índice de 3.2, quando este número pode chegar a 6, ai secretário explicou que a Câmara recebe o Duodécimo de tanto e que não pode atingir o índice máximo. Não fiz referência para chegar a 6, fiz referência para conceder aumento, porque não tiveram aumento neste ano”.