Lucas Aribé participa de encontro sergipano que discute valorização da pessoa com autismo
por Assessoria de Imprensa do parlamentar
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publicado
09/07/2019 09h15,
última modificação
09/07/2019 09h15
Aracaju recebeu, neste sábado, 6, o II Encontro Sergipano sobre Autismo. O vereador Lucas Aribé fez a abertura do evento que reuniu profissionais ligados ao tema e pais de pessoas com autismo, no auditório de uma universidade particular. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de 1% da população mundial apresenta algum Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). No Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que há 2 milhões de pessoas com algum grau de TEA. No entanto, metade desse contingente nem sequer foi diagnosticada.
As discussões salientaram como ações educacionais e o conhecimento técnico são capazes de remover as barreiras sociais e equívocos sobre o autismo, quebrando paradigmas. "O entendimento da causa permite que os profissionais e a população de modo geral estejam mais preparados para receber a demanda de pessoas diagnosticadas com autismo que está aumentando, dando a elas a capacidade de se tornarem indivíduos autônomos e independentes", explicou uma das organizadoras, Isis Bacelar, pós-graduada em Autismo e Ciência do Comportamento pela George Brown - Canadá.
Em sua fala, o vereador Lucas Aribé parabenizou a iniciativa, destacando que a busca pela valorização e respeito pelas pessoas com autismo deve ser constante para que elas tenham igualdade de oportunidades. Ele encerrou sua participação com um trecho do samba ‘Sou um Autista de um mundo solitário’, de Ito Melodia. “Tenho o direito de ser diferente. Eu quero que você entenda. Nessa inclusão de amor, me aceite do jeito que eu sou”, cantou.
Entre os palestrantes estava o casal paulista Carla Bertin e José Carlos Bertin, pais do Gabriel, 8 anos, que tem autismo, e criadores do projeto Autismo Legal, cuja finalidade é disseminar informações claras e objetivas sobre os direitos dos autistas. "A informação útil, com a qual os pais podem exercer os direitos dos seus filhos, leva qualidade de vida para toda a família. Muita gente não sabe os direitos que têm e outros sabem, mas quando tentam não conseguem e ficam frustrados. A Lei funciona, mas tem que ser usada do jeito certo ", declarou Carla.