Lucas Aribé critica pedido de empréstimos do município e Estado
Durante a 84ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o vereador Lucas Aribé (PSB) aproveitou a tribuna no Grande expediente para criticar a forma com a qual são realizados pedidos de empréstimo pelo município e Estado.
O parlamentar iniciou seu pronunciamento explicando que as propostas de empréstimo apresentadas devem conter o objetivo do valor solicitado, o que se pretende fazer com o dinheiro, a capacidade de endividamento, de pagamento e a contrapartida. “Deve conter uma parte formal, documental para que a autorização seja analisada pelos parlamentares, nas esferas federal, municipal e estadual, mas o que deixa a população triste é quando se trata de empréstimos oriundos do Poder Público”, criticou.
Lucas continuou dizendo que foi morador há 16 nos da Coroa do Meio e há muito tempo ficou garantida a disponibilização de recursos para pavimentação de todo o bairro. “Até hoje, temos várias ruas sem asfalto, mas o recurso para esse benefício já foi garantido. Outro exemplo é o Proinveste que foi aprovado com o objetivo da realização de diversas obras de infraestrutura, estradas e equipamentos públicos. Não foi cumprido tudo ainda e tenho informações que a metade desse recurso foi utilizada e acompanhamos mais uma aprovação de empréstimo de mais R$ 600 milhões para o Governo do estado”, enfatizou.
Aribé afirmou que não vai perder seu tempo criticando a postura da votação de ninguém e não vai fazer politicagem porque não é do seu feitio e o povo merece respeito. “Para mim, essa série de empréstimos é falta de planejamento porque temos gestores que brincam com os recursos públicos e ficam de empréstimo em empréstimo. Ao longo do mandato passado foram vários deles e alguns recursos não foram nem utilizados. Nessa gestão já votamos pedido e empréstimo para obras que, espero que sejam todas realizadas”, avaliou.
“Ficamos tristes porque há gestores que não estão nem aí para as finanças do município e do Estado, quanto mais puder endividar melhor, além de não se fazer uma análise da taxa de juros, das amortizações, não se faz um comparativo com propostas mais favoráveis ao povo porque quanto mais juros, pior para o povo. Tivemos uma linha de crédito do Proinveste que foi extraordinária, com juros baixíssimos e esse novo pedido de empréstimo é muito diferente”, finalizou.