Live: Seu Marcos destaca mandato em defesa dos direitos das mulheres

por Marta Costa, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 10/12/2020 16h56, última modificação 10/12/2020 16h56
Live: Seu Marcos destaca mandato em defesa dos direitos das mulheres

Foto: Assessoria do parlamentar

O vereador Seu Marcos (PDT) participou na noite desta quarta-feira, 9, de uma Live com a Conselheira Fiscal do Instituto Ressurgir, Thairine Alves. Durante o bate-papo ao vivo, no Instagram, a mediadora destacou os projetos desenvolvidos nos quatro anos de mandato do parlamentar.

Com o tema “Um mandato em defesa dos direitos das mulheres”, Seu Marcos falou sobre a experiência de ser eleito vereador na legislatura 2017 /2020 e sobre o título de ser o parlamentar que mais propôs Projetos de Lei (PL) de proteção à mulher no período. Também destacou a lei, de sua autoria, que insere o ensino da Maria da Penha nas escolas municipais de Aracaju (Lei n°5.195/2019).

“Sergipe é o menor estado da confederação, mas é daqui que sai uma lei pioneira em defesa da mulher. Uma lei preventiva. A lei 5.195/2019 tem sido aceita em vários municípios e por outros estados, a exemplo da Bahia. O projeto também foi apresentado na Câmara dos Deputados. Mas, precisamos continuar lutando para que as leis saiam do papel, que sejam colocadas em prática. Não adianta fazer lei, audiências públicas se não cobrarmos do Poder Público sua execução. Se não darmos o encaminhamento correto. Esta tem sido a minha linha de trabalho: buscar a efetividade”, explicou.

Além da norma que insere o ensino da Lei Maria da Penha nas escolas, Seu Marcos é autor de mais treze projetos, a exemplo do PL que visa a criação de creches noturnas para mães em processo de capacitação profissional e do aplicativo denominado SOS Maria, para denúncias de agressores através do celular.

Ao ser questionado sobre o futuro de suas iniciativas, Seu Marcos respondeu: “Mesmo sem mandato, continuarei lutando, cobrando a implantação dos projetos. Vou continuar incentivando que mais homens abracem a luta contra violência doméstica. Porque a causa não é só das mulheres, mas de toda sociedade, principalmente dos homens. Em nosso estado temos nomes de grandes ativistas mulheres, que defendem e lutam contra a violência de gênero. Precisamos de mais homens engajados", disse.

“Acredito que o caminho para a não violência é a educação. Além disso, precisamos tirar as leis do papel. Cobrar a efetividade das legislações vigentes. A Casa da Mulher Brasileira é exemplo do que estou falando. Precisamos unir forças para a construção da Casa em Sergipe, porque ainda está no papel apenas. Não podemos mais aceitar que vítimas de violência passem constrangimentos ao serem atendidas. Elas precisam ser acolhidas na prática”, finalizou.