Linda Brasil ressalta a importância de formações sobre o respeito à diversidade nas escolas
por Laila Oliveira, Assessoria de Imprensa da parlamentar
—
publicado
28/10/2024 07h00,
última modificação
30/10/2024 15h28
Na manhã desta quarta-feira, 8, a vereadora Linda Brasil (PSOL) ocupou o Pequeno Expediente para falar sobre uma importante reunião convocada pelo Conselho Estadual de Educação para tratar de denúncias que tem chegado à Secretaria de Estado da Educação (SEDUC). Na ocasião, as/os participantes relataram diversos episódios de violência, Lgbtfobia e outras formas de preconceito. Para a parlamentar, a reunião foi satisfatória e um espaço para firmar o compromisso de construir redes que possam trabalhar conjuntamente para a superação do problema.
“Foi uma reunião muito produtiva, e eu fiquei feliz em saber que todas/os as/os conselheiras/os estavam ali pensando em ver alternativas para que a gente possa solucionar essa questão que infelizmente ainda hoje acontece nas escolas. Eu saí feliz porque um dos encaminhamentos foi a realização de uma plenária com os movimentos sociais, Ministério Público e setores do sistema judiciário, para a elaboração de iniciativas que visam combater a Lgbtfobia nas escolas públicas e privadas do nosso estado”, informou.
Ainda sobre violência Lgbtfóbica, a parlamentar relatou em plenário a notícia sobre o que vem acontecendo no município de Poções, na Bahia. “O que tem acontecido aterroriza a vida de uma mãe e de uma criança de 12 anos. Tudo começou quando a mãe quis lutar para que a criança tenha seu nome social respeitado, e fundamentalistas religiosos tem incentivado os cidadãos/ãs para impedir que isso aconteça. É muito triste a gente ver essas iniciativas, desde então, a casa deles, do menino trans e da mãe, foi apedrejada, muito cruel sentir essa perseguição para uma mãe que está protegendo e acolhendo seu filho”, relatou.
Ao final, a parlamentar repudiou a fala indecorosa de um deputado estadual bolsonarista, que representou uma violência para todas as mulheres. “Enquanto mulher, professora e transfeminista, repudio a fala misógina por ele quando compara mulheres em situação de violência doméstica e pessoas filiadas a sindicatos. É triste que ele siga criminalizando os movimentos sociais e lutadoras/es do povo em suas falas”, asseverou.