Linda Brasil participa de lançamento da Frente Nacional Transpolítica

por Laila Batista, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 28/10/2024 15h45
Linda Brasil participa de lançamento da Frente Nacional Transpolítica

Assessoria da parlamentar

No dia do Orgulho LGBTQIA+, foi lançada a Frente Nacional Transpolítica, a organização pretende reunir as parlamentares trans e travestis eleitas no Brasil e os movimentos sociais organizados para garantir o pleno exercício do cargo e uma atuação qualificada em defesa dos direitos dessas populações. A vereadora Linda Brasil (PSOL), esteve presente e está compondo a Frente, que é uma iniciativa de resistir a toda uma onda reacionária que sempre esteve presente na vida brasileira, mas ganhou força, assombrosa, após a eleição de 2018, com Bolsonaro na presidência, desde então, as ações governamentais tem representado uma verdadeira ameaça a vida das pessoas de segmentos sociais mais vulneráveis.
Parlamentares de todo o país estão unidas/es para o enfrentamento a política fascista e genocida, que tem representado um retrocesso aos direitos conquistados das populações LGBTQIA+, negras, indígenas, mulheres e outras. Segundo dados da Aliança Nacional LGBTI+, 435 nomes disputaram as eleições de 2020.
Esses dados representam a luta dos movimentos sociais para a construção de uma sociedade que assegure cidadania e direitos para um segmento ainda tão violentado, a resposta também foi dada nas urnas, com 90 LGBTQIA+ eleites/as/os em todo o país, em 17 estados e 72 cidades. Como era esperado, os espaços institucionais ainda se apresentam como espaços que reproduzem de uma lógica de poder que não aceita a presença de corpas/os que questionem o sistema.
A LGBTQIA+fobia contra e parlamentares e em especial a transfobia, praticada estruturalmente com as pessoas trans eleitas tem sido crescente, segundo o Instituto Marielle Franco, nas eleições de 2020, cerca de 22,8% das candidatas trans e travestis disseram que receberam ofensas ou agressões. A pesquisa ainda apontou que dos agressores identificados, 13,9% eram candidatos de partidos adversários.
“A Frente Parlamentar de pessoas trans do Brasil é muito importante porque será um espaço para pensarmos juntas/es/os, formado por pessoas trans eleitas e movimentos sociais. Essa articulação é histórica e necessária, principalmente nessa atual conjuntura da política brasileira. Uma unidade revolucionária para derrotar o fascismo, o autoritarismo, a desinformação e o negacionismo que estão dominando o Brasil. Vamos de forma conjunta pressionar e provocar transformações nessa estrutura que foi alicerçada, construída a base de tanta opressão e exploração”, declarou Linda.
O Manifesto de lançamento da Frente Nacional Transpolítica traz importantes questões como a situação da população trans, principalmente no período de pandemia, considerando os marcadores de raça e classe, que indica uma maior vulnerabilidades dessas corpas. Ressalta a importância do fortalecimento e da construção de uma agenda coletiva entre pessoas trans e travestis eleitas e movimentos sociais.
A Frente será um importante instrumento para a proteção da atuação política das mandatas das pessoas trans é também pra que se forme uma rede de criação e pressão para que políticas públicas existem voltadas às pessoas LGBTQIA+ .