Linda Brasil faz a defesa da classe trabalhadora em plenário

por Laila Oliveira, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 30/10/2024 15h28
Linda Brasil faz a defesa da classe trabalhadora em plenário

Foto: Assessoria da parlamentar

Na manhã desta terça-feira, 12, a vereadora Linda Brasil (PSOL), expressou solidariedade a luta dos trabalhadores/as de transporte por aplicativo, durante a Tribuna Livre, que foi ocupada pelo presidente da Associação Metropolitana dos Motoristas e Motociclistas por aplicativo da Grande Aracaju, Everton dos Santos.

Na ocasião, o representante abordou a falta de condições de trabalho e as violências a que estão submetidos no trabalho, como o recente caso de homicídio de um motorista de aplicativo. Para a vereadora, é fundamental que haja apoio e condições para as trabalhadoras/es.

“Eu quero me solidarizar com a categoria, semana passada recebemos as trabalhadoras/es que já relatavam entre os problemas, o preço do combustível e a questão da violência. Então que o governo do estado, junto com a prefeitura possam garantir condições de trabalho para elas/es e espero que nós parlamentares possamos ajudá-las/os”, afirmou.

Cargos em Comissão

Em fala da vereadora Emília Corrêa (Patriota) sobre o excesso de cargos de comissão, a parlamentar pediu aparte e enfatizou a importância da Câmara intervir solicitando uma fiscalização por parte do Ministério Público.

“Esse movimento de querer culpabilizar os servidores públicos é muito grave, essa questão dos cargos de comissão é um problema para a estrutura pública, que domina a política sergipana. Não só isso, mas as iniciativas de privatização da saúde, da educação, para manter políticos que fortalecem esses contratos com essas empresas, é uma discussão séria que temos que nos envolver e solicitar que o MP faça uma investigação, e como parlamentares essa é uma função nossa”, asseverou.

Pela Ordem

A parlamentar repudiou o episódio de racismo institucional escancarado na segunda fase da realização do concurso da Defensoria Pública de Sergipe que impediu que candidatos cotistas realizassem a prova escrita após medidas judiciais, sem aviso prévio da empresa organizadora do certame. Além de serem constrangidos com o acionamento da Polícia Militar para retirá-los do local de prova, em Aracaju.

“Quero prestar minha solidariedade a todas e todos em nome da minha companheira de partido, a advogada e professora de Direito Penal, Niully Campos. Esperamos que a Defensoria Pública, por meio da Comissão de Trabalho de Enfrentamento à Desigualdade Social e Combate ao Racismo Estrutural, acompanhe o caso e apure esse grave episódio de racismo e ofensa à dignidade das candidatas e dos candidatos e envolvidos”, declarou.