Linda Brasil fala sobre o combate à LGBTQIA+FOBIA na Live Parlamento Digital
Na última segunda-feira, 16, a vereadora Linda Brasil (PSOL) foi a entrevistada da Live Parlamento Digital, realizada pelo Instagram Oficial da Câmara Municipal de Aracaju, para falar sobre o tema 'Combate à LGBTQIA+FOBIA'. O jornalista Vinícius Andrade foi o mediador da conversa.
A live foi para divulgar o Dia Nacional e Internacional de Combate à LGBTQIA+FOBIA, que é celebrado nesta terça-feira, 17. A vereadora aproveitou os quase 60 minutos de conversa para cobrar políticas públicas contra a população, como também falar das conquistas e iniciativas que contribuem para o tema.
Iniciando o bate-papo falando a Organização Mundial da Saúde, que apenas tirou a homosexualidade da lista de transtornos mentais. "No dia 17 de maio de 1990, há exatos 32 anos, a OMS tirou do quadro de doenças de transtornos mentais a homosexualidade, somente a homossexualidade. Antes era apenas GLS - Gays, Lésbicas e Simpatizantes, só que não tem haver apenas a homossexualidade. Existe o além, que não contemplava outras corpas", disse Linda.
A vereadora continuou falando sobre as orientações sexuais. "Existem quatro orientações sexuais, a hetero (normativa), a homosexualidade, a bisexualidade e a assexualidade. Se pudesse escolher, seria bisexual, teria essa liberdade e com certeza sofreria menos”, pontuou a vereadora.
A vereadora falou ainda sobre a identidade de gênero. "Essa identidade está relacionada com eu me vejo, é como eu me apresento. Tem a ver como eu sou, a nossa essência, a nossa singularidade e a nossa espiritualidade, que, muitas vezes é negligenciada como se a gente fosse um determinismo biológico. São as dicotomias como a masculino e feminino que provocam tantas desigualdades e até violências hoje em dia", destacou a parlamentar.
Por fim, Linda falou da importância de se discutir um tema como esse. “É uma coisa muito importante quando conseguimos avançar nesses temas e não é só a população LGBT que ganha, mas toda a sociedade. É preciso que as pessoas sejam livres, as pessoas sejam felizes, e a população tenha mais empatia e se coloque no lugar do outro antes de qualquer coisa”, finalizou.