Linda Brasil cobra da prefeitura o pagamento do Piso das professoras e professores de Aracaju
por Laila Oliveira, Assessoria de Imprensa da parlamentar
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publicado
28/10/2024 07h00,
última modificação
30/10/2024 15h28
Já duram meses a luta das professoras e professores de Aracaju e do Sindipema, para que a gestão municipal cumpra o que é de direito da categoria, o pagamento do Piso. Na última terça-feira, 10, as trabalhadoras e trabalhadores foram às ruas da cidade, e fizeram um ato em frente à Câmara Municipal de Aracaju para reivindicar que seus direitos sejam garantidos e estendidos também às aposentadas e aposentados.
O prefeito Edvaldo Nogueira encaminhou para Câmara Municipal, uma proposta de reajuste de 5%, que não considera o estabelecido pelo Piso Nacional, e nem contempla toda a categoria, mantendo o magistério de Aracaju entre os salários mais baixos para formação de nível superior com jornada de 40h.
A vereadora Linda Brasil (PSOL) cobrou mais uma vez que a gestão cumpra o que versa a Lei e que tenha respeito pela categoria, englobando as aposentadas e aposentados. “Nós estamos votando aqui o direito de professoras e professores que não estão mais em sala de aula, mas que têm os mesmos direitos e que, como já foi colocado pela professora Ângela, existe interpretação favorável do STF e que a gente pode legislar a favor das servidoras e servidores aposentados”, afirmou.
A parlamentar tornou a lembrar que o prefeito não cumpriu o que foi votado e aprovado em plenário, com relação às emendas que garantiriam o pagamento do piso das trabalhadoras e trabalhadores do magistério. “Se o prefeito Edvaldo Nogueira tivesse realizado o que foi aprovado aqui, garantindo o Piso Salarial das professoras e professores, eles não precisavam estar aqui se mobilizando, se desgastando, por falta de respeito do prefeito com a categoria de professoras e professores”, observou.
Linda questionou o Projeto de Lei do executivo, que não beneficia a categoria, e ainda prejudica os aposentados e aposentadas, materializando o desrespeito com a lei federal, e com o parlamento municipal, não garantindo o que havia sido aprovado no PPA e na LOA. “É muito triste saber que a gente se empenha para contribuir, ajudar as professoras e professores, e a gente não tem nem o direito de apreciar essas emendas que foram derrubadas. Sabemos que quando há interesses, a técnica jurídica não prevalece. Aprovar este projeto do jeito que está é a não garantia do pagamento do piso salarial e dos direitos das professoras/es de Aracaju, e por respeito à categoria, seguiremos a decisão do sindicato, que não está contemplado com o projeto dessa forma”, pontuou.