Kitty Lima leva empoderamento feminino às ruas com a campanha “Não É Não”
O Carnaval acabou e muita gente aproveitou os dias de festa para cair na folia em Aracaju. Visando conscientizar a população contra os crimes moral e sexual cometidos, principalmente, contra as mulheres, a vereadora Kitty Lima (Rede) foi às ruas com a campanha ‘Não É Não’, com o objetivo de combater estes tipos de abusos que traumatizam e criam profundas cicatrizes nas vítimas.
Durante os dias de festa do Rasgadinho, a vereadora realizou uma ação no coração da festa, na avenida Barão de Maruim, onde distribuiu informativo sobre a campanha e aproveitou a oportunidade para conversar com aos participantes da festa sobre o respeito à mulher. “O objetivo dessa campanha é mostrar que nós mulheres podemos brincar o carnaval nas ruas, blocos e festas, em casa ou no trabalho, sem sermos assediadas. A minha dança ou a roupa que uso não dá o direito de homem nenhum se achar no direito de algo sobre mim. Se eu digo não, é não. Queremos provocar o empoderamento feminino e conscientizar as pessoas ao respeito”, pontuou Kitty.
A parlamentar disse ainda que “os homens precisam entender que quando a mulher diz não a ele é não e pronto. Não tem porque insistir ou fazer algo à força, isso já pode ser considerado abuso e ele pode ter que responder criminalmente por isso. A mulher faz o que quer, quando quer e com quem ela quer, e os homens precisam respeitar essas decisões”.
Ao lado do líder estadual do Partido Rede, Dr. Emerson, Kitty conversou com foliões sobre o assédio e o respeito à vontade individual de cada um. “Expliquei as mulheres, principalmente as mais jovens, que nós não precisamos nos sujeitar a uma situação a qual não queremos, e muito menos ser forçada a nada. Falei ainda sobre como denunciar os casos de violência e a quem elas podem recorrer para buscar ajuda. Espero que minhas palavras tenham sido um instrumento de mudança no comportamento de homens e mulheres, e que eles possam a partir de agora rever suas atitudes, sejam no respeito a elas ou na imposição da vontade delas”, torce a vereadora.