Kitty Lima lamenta a não criação da CPI do Lixo
por Felipe Máceio, Assessoria de Imprensa do parlamentar
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publicado
30/03/2017 17h05,
última modificação
20/11/2017 11h01
A Câmara Municipal de Aracaju (CMA) rejeitou nesta quinta-feira, 30, a criação de uma CPI para investigar os contratos de coleta de lixo e limpeza urbana, firmados entre o município de Aracaju e a empresa Torre entre os anos de 2010 e 2016. Por 16 votos a 7, o resultado acerca do pontapé inicial para por em prática as análises dos contratos frustrou alguns parlamentares, dentre eles Kitty Lima (Rede), que assinou inicialmente o requerimento.
A vereadora lamentou o resultado da votação e ressaltou a importância da instauração da CPI. “A palavra principal que está em jogo aqui é transparência. Não podemos deixar de ouvir os anseios da população, por isso estou sempre ouvindo os filiados da Rede que me pediram para que eu fosse a favor dessa investigação. Com esse resultado, infelizmente, todos nós saímos perdendo”, disse Kitty Lima.
Durante a sessão, os vereadores Elber Batalha (PSB), Emília Correa (PEN) e Cabo Amintas (PTB) fizeram explanações didáticas baseadas em documentos que sugerem que, desde o ano de 2005, o processo para contratação dos serviços acontece de forma deturpada, com contratos aditivados inconstitucionalmente, além de uma sequência de contratos emergenciais volumosa.
“Toda essa situação precisava ser analisada porque existem informações que precisam ser esclarecidas, principalmente para a população que cobra uma resposta para essa situação. Isso não quer dizer que eu, ou os colegas vereadores que apoiam a abertura da CPI, estamos desconfiados do prefeito Edvaldo Nogueira ou do presidente da Emsurb, Mendonça Prado. Nós só cobramos a transparência e a lisura dos contratos do lixo da capital”, lamentou a parlamentar.