Joaquim da Janelinha alerta sobre nova ‘pandemia’ entre os jovens: uso de cigarros eletrônicos

por Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 30/10/2024 15h28
Joaquim da Janelinha alerta sobre nova ‘pandemia’ entre os jovens: uso de cigarros eletrônicos

Foto: Assessoria de Imprensa

“Modinha que traz malefícios futuros à saúde”, assim iniciou a fala do vereador por Aracaju, Joaquim da Janelinha (PROS), ao levar esse tema tão atual e preocupante para toda a sociedade, à tribuna da Câmara Municipal na manhã de hoje, 6, ao se referir sobre o uso relevante do cigarro eletrônico entre os jovens, e que se tornou uma moda relativamente recente, mas que já se espalhou pelo Brasil e pelo mundo.

“É difícil sairmos à noite e não encontrarmos gente fumando, assim como gente vendendo, além disso, a compra pode ser feita sem dificuldades também pela internet. Mas é importantíssimo frisar que o uso e a venda de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos no país desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão é baseada no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos", disse Joaquim que ainda frisou a sua maior preocupação voltada enquanto gestor de escola.

“Assim como uma matéria do Fantástico do último domingo, 5, a CNN Brasil também mostrou em reportagem que uso de cigarros eletrônicos pelos adolescentes tem colocado colégios brasileiros em alerta. A preocupação cresceu neste ano, com a retomada das aulas presenciais. O consumo é comum em ambientes reservados, como nos banheiros, por exemplo, e há casos até de comercialização desses dispositivos dentro das escolas. Contudo, a ideia é, junto aos secretários e autoridades competentes, levarmos para as escolas municipais palestras e fóruns de debates para conscientização e diminuição da utilização”, exclamou o parlamentar.

Os vereadores Anderson de Tuca e Isaac também contribuíram com suas respectivas falas destacando os problemas recorrentes ao uso; dentre eles, respiratórios e até câncer no pulmão.

Joaquim citou ainda que a sua filha Júlia, de 17 anos, ao tratar sobre o assunto, o respondeu fazendo correlação com o que dizia o sociólogo Bourdieu sobre o ‘capital simbólico’:

“O capital simbólico refere-se a ligação do reconhecimento e status social a partir do que você possui e apresenta na sociedade.

Nesse sentido, atualmente, entre os brasileiros, principalmente os jovens, estabeleceram que o uso do cigarro eletrônico determina seu lugar na sociedade, e que você só terá poder e será reconhecido no seu grupo social se fumar”, acrescentou a jovem Júlia.

Cigarros eletrônicos
Os dispositivos de fato funcionam por meio de uma bateria que esquenta um líquido interno (uma mistura de água, aromatizante alimentar, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal). Também chamado de vape ou pod, o dispositivo é tragado pela boca e cria uma fumaça branca e sem cheiro ou com um cheiro que se dissipa rapidamente no ar.