Isac faz duras críticas a Leis que são aprovadas na CMA e vetadas pelo Executivo

por Valéria Santana - Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h19
Isac faz duras críticas a Leis que são aprovadas na CMA e vetadas pelo Executivo

Foto: Gilton Rosas

O posicionamento do vereador aconteceu durante o Pequeno Expediente, quando ele citava que a relação entre o Parlamento e o Executivo parece estar com a harmonia em crise. “Os Projetos que se tornaram Lei recentemente, para não errar somam mais de 12, foram promulgados por esta Casa porque o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) não sancionou, a exemplo de dois do Sargento Byron (Republicanos) e cinco do vice-líder do prefeito, Fábio Meireles (PSC)”. Diante das situações, o vereador Isac Silveira (PDT) disse que todas essas atitudes “são formas de mostrar a indiferença com o Poder Legislativo de Aracaju”.

O parlamentar ainda relatou um episódio que chamou de falta de respeito. “Na segunda-feira, 17, para coroar e confirmar ainda mais esta desarmonia entre os dois Poderes, foi publicado um decreto que regulamenta as Emendas Impositivas e, ele (se referindo ao prefeito Edvaldo Nogueira), disse para a imprensa que era uma prova de respeito com o Parlamento” e completou dizendo que na verdade Ele (Edvaldo) vetou. “A emenda que nós aprovamos aqui é da Lei Orgânica. Aí eu pergunto: como o Executivo veta uma Emenda, o Parlamento derruba, e ele ainda faz um decreto dizendo que é um respeito ao parlamento? Nem o presidente desta Casa, Ricardo Vasconcelos (Rede), foi convidado para fazer parte da divulgação para a imprensa”, disse Isac em tom de revolta.

O vereador Isac chamou atenção dos colegas parlamentares dizendo que os dias na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) são de vendavais, se referindo às situações que acontecem entre o Executivo e o Parlamento. “Quando é PL do Executivo Edvaldo chama para sancionar. E lá vai o presidente e todos os vereadores... mas no dia que foi para divulgar o decreto apresentado por Breno Garibalde (União Brasil), coletivamente aprovado por todos nós, aí ninguém foi convidado. Para mim foi uma atitude deselegante por parte do prefeito Edvaldo Nogueira”.