Isac critica Pec Emergencial que acaba com piso para gastos de Saúde e Educação no país

por Daniela Cabral - Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 28/10/2024 15h09
Isac critica Pec Emergencial que acaba com piso para gastos de Saúde e Educação no país

Por Assessoria do Parlamentar

Durante a 11ª Sessão Ordinária on-line da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), realizada nesta quinta-feira, 25, o vereador Isac Silveira (PDT), demonstrou total indignação com o Governo Federal. A questão que o vereador externou em relação ao tema é que o Governo está insistindo num auxílio emergencial que busca acabar com os tetos obrigatórios da Saúde e Educação, para estados, municípios e da União também.

O parlamentar ressaltou que acabar com os gastos obrigatórios seria desconstruir o que fora tão sonhado na Constituição de 1988, e vulnerabilizar todos os cidadãos brasileiros. "Essa ideia do presidente Jair Bolsonaro de fazer uma troca entre aprovar um auxílio emergencial e retirar dos estados as obrigações com a Saúde e com a Educação, pode levar a tão sofrida nação brasileira ao analfabetismo e a morte em massa. É vergonhoso!", desabafou.

Ainda em sua oratória ele destacou que "esse modelo que Bolsonaro tenta implementar no Congresso nos atingirá mortalmente, eu digo isso porque diminuir recursos e possibilitar que prefeitos e governadores possam reduzir as suas obrigações com esses temas é no mínimo desumano, é ele não ter nenhum sentimento de Pátria e nem de amor aos brasileiros".

Complementando sua fala, Isac enfatizou que mais de 10 milhões de brasileiros já foram infectados, e que 250 mil mortos pelo Coronavírus já foram confirmados, então neste momento, isso só agravará ainda mais a situação da Saúde.

Sobre leitos que serão implantados em Aracaju ele avalia a ação da SMS

"Nós tivemos boas informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que está buscando ampliar os leitos para receber mais pacientes infectados com a Covid-19, serão 45 leitos, e isso é muito bom. Não é a remontagem do Hospital de Campanha, mas é a reestruturação para suportar essa segunda onda, que vem com cara de terceira, pois as pessoas estão sendo contaminadas de maneira brusca, e o vírus, com essas mutações, têm se mostrado mais duras", explicitou.