Iran discute situação de cemitérios e propõe velatórios públicos

por Valesca Montalvão, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 07/11/2017 07h10, última modificação 07/11/2017 15h25
Iran discute situação de cemitérios e propõe velatórios públicos

César de Oliveira

Os problemas existentes nos cemitérios municipais e a falta de velatórios públicos foram os temas abordados pelo vereador Iran Barbosa, do PT, no Parlamento Municipal, nesta terça-feira, 7. Iran disse que a falta de espaço e de manutenção nos cemitérios públicos são problemas constantes, mas que sempre ficam mais evidentes por ocasião do Dia de Finados.

Para o vereador, é tarefa da Administração Pública responder às demandas locais para este tipo de serviço. “Além de pensarmos nas políticas públicas para os viventes, temos que nos preocupar com o tratamento dispensado aos nossos mortos, porque isso implica em questão de saúde pública também”, afirmou Iran.

Serviços Privatizados

Outro ponto questionado pelo parlamentar foi a crescente privatização do serviço. “Aracaju é uma cidade que ficou muito desproporcional no que se refere à oferta de vagas em cemitérios públicos. O serviço foi praticamente entregue à iniciativa privada. Mas, só pode usufruir desse serviço aqueles que têm condição de pagar”, pontuou.

Debate do Plano Diretor

Iran lembrou que, na legislatura passada, durante os debates sobre a revisão do Plano Diretor, um dos aspectos para o qual chamou a atenção foi a necessidade de constar do Plano a política de atendimento a essa demanda, definindo qual é o tratamento que Aracaju vai dar aos seus mortos.

Velatórios Públicos

Com a mesma linha de raciocínio, Iran criticou o fato de Aracaju não dispor de velatórios públicos, ficando para as famílias a responsabilidade de velarem, em suas próprias residências, seus mortos. “Já passou da hora de o Poder Público Municipal assumir essa tarefa, juntamente com a procura por alternativas para resolver a situação dos cemitérios existentes e ampliar esse serviço, tratando-o como um direito”, cobrou Iran Barbosa, lembrando que desde seus primórdios que a humanidade tem cuidados com seus mortos e reforçando que a preocupação é, inclusive, uma questão de saúde pública.