INSS: "É um absurdo gastar tanto numa reforma e manter o prédio fechado", declara Breno Garibalde.

por Nayana Araujo, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h20
INSS: "É um absurdo gastar tanto numa reforma e manter o prédio fechado", declara Breno Garibalde.

Foto: Gilton Rosas

Uma das pautas recorrentes do mandato do vereador Breno Garibalde, a revitalização e ocupação do centro da cidade, foi tema do pronunciamento do parlamentar na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na terça-feira, 24.

Em sua fala, Breno ressaltou a grande problemática que Aracaju vive quando o assunto é moradia popular. “É triste o rumo que o nosso centro está tomando, a gente precisa ter um olhar diferenciado para a essa região. Ontem, o prefeito declarou que vai começar a fazer a revitalização do centro; espero ansiosamente por isso, que inclusive, está no plano de governo dele e cobro isso sempre que tenho oportunidade”.

Breno pontuou também o anúncio da reforma do prédio do INSS, situado no Centro, onde serão gastos cerca de R$ 400 mil.

“Vão fazer uma reforma que vai custar quase meio milhão de reais e o imóvel vai se manter fechado, sem uso”, disse o parlamentar, acrescentando que estão disponíveis recursos do Programa Minha Casa Minha Vida para reformar e requalificar o prédio.

“Aracaju enfrenta graves problemas de moradia e é um absurdo gastar tanto para manter um imóvel sem uso. Sempre falo nessa tribuna sobre planejamento urbano, sobre o rumo que a nossa cidade está tomando. Se a gente tivesse o nosso Centro vivo, trazendo as pessoas para morar, isso evitaria longos deslocamentos e a gente resolveria grandes problemas de mobilidade urbana”, afirma Breno.

Na visão do vereador, soluções como a redução da taxa de IPTU seriam viáveis para fazer com que as pessoas que trabalham no centro possam morar perto do trabalho. “O que está acontecendo é o contrário. As pessoas estão indo para as periferias, gerando mais deslocamentos, mais trânsito, mais avenidas e, consequentemente, mais problemáticas para a cidade. A solução está na nossa cara e parece não ser vista”, ressalta.