Fábio Meireles defende parceria para implementar ações voltadas para a juventude
Diante do grande índice de jovens se envolvendo com o mundo do crime e da falta de perspectiva do mercado de trabalho, o vereador Fábio Meireles defendeu ontem, 01, a implementação de políticas públicas que garantam, sobretudo, capacitação e geração de emprego e renda para esse segmento.
“Penso que essa é uma discussão imprescindível e que perpassa o limite político-ideológico. Estamos falando do futuro da nossa Nação”, disse, observando que prepará-la “é a saída para que, estando no mercado e tendo autonomia financeira, não precise trilhar caminhos tortuosos para se manter e, muitas vezes, manter a própria família”.
Um meio, adiantou o parlamentar, é chamar todos os atores envolvidos para pensar políticas que garantam a essa juventude sair desse cenário sem perspectiva. “Família, escola, poderes públicos, empresas privadas, entidades civis, todos devem estar inseridos nessa discussão para que possamos alargar o entendimento e definir estratégias”, defendeu Fábio Meireles, ressaltando que a busca de parcerias com as iniciativas privada e do terceiro setor é uma alternativa viável.
“Temos ai o Sistema S (Senac, Sebrae, Sesc, Sest Senat...) que oferece importante cursos de capacitação, treinamentos e formações. Temos, também, empresas privadas que podem acolher esses jovens, devidamente, preparado”, afirmou Fábio, destacando que “em virtude da falta de oportunidade, eles se envolvem com droga que, não tenho a menor dúvida, é a maior responsável pela desestrutura familiar”. No seu entender, todos precisam estar atentos a essa questão.
Em recente pronunciamento na Tribuna da Câmara de Aracaju, Fábio citou os números divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no mês passado, segundo os quais dos 1.313 assassinatos registrados em Sergipe, 767 foram de jovens com idade entre 15 e 29 anos. Dessas vítimas, apontam os dados, 728 eram do sexo masculino.
De acordo com as informações do Atlas, o total está acima da média nacional, levando Sergipe a um índice de 240,5 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. O levantamento se baseou em dados do sistema de informações sobre mortalidade, do Ministério da Saúde.