Fábio defende mais oportunidades e respeito às mulheres no mercado de trabalho
Diante da crise econômica que assolou o país nos últimos anos, o desemprego afeta quase todas as famílias. Mas, neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o vereador Fábio Meireles chamou a atenção para o fato de que “as trabalhadoras têm sido ainda mais prejudicadas”. O parlamentar ressaltou a necessidade de políticas públicas de incentivo a empregabilidade “para que a ‘cultura de inferioridade’ feminina seja eliminada das empresas”.
O IBGE calculou, conforme destacou Fábio, uma diferença significativa na taxa de desocupação entre homens e mulheres em Aracaju no final do ano passado. “Dos 48 mil desempregados aracajuanos no final de 2017, mais de 25 mil eram mulheres. Com isso, a capital sergipana registrou a 6º taxa mais alta de desemprego para as mulheres dentre todas as capitais do país”, informou o vereador, apontando a necessidade de políticas que fomentem a inserção de mulheres no mercado de trabalho considerando que “há mais mulheres do que homens com idade para trabalhar, mas eles têm maior participação no mercado”.
Segundo Fábio, além das dificuldades de acesso às oportunidades de trabalho, as mulheres também têm remuneração inferior a dos homens mesmo com maior nível de escolarização. “Em Aracaju”, exemplificou Meireles, “as trabalhadoras ganham em média R$ 2.015, enquanto os homens têm um rendimento médio mensal que supera R$ 2.600”. Para o vereador, é preciso desmistificar a ideia de que “em função das horas gastas com o trabalho dentro de casa, as mulheres vão negligenciar o emprego formal”.
O vereador também demonstrou preocupação com a discriminação sofrida por muitas mulheres no ambiente corporativo. Segundo Fábio, ainda existem de forma velada algumas empresas que em seus anúncios de oferecimento de emprego destacam a boa aparência ou a beleza. “Apesar dos direitos conquistados pela mulher como a licença maternidade e para aleitamento materno, elas ainda enfrentam alguns preconceitos”, lamentou, destacando que o Poder Público deve “criar mecanismos para garantir que os empregadores cumpram a lei que proíbe a discriminação de gênero no local de trabalho e fortalecer os canais para que as mulheres reivindiquem seus direitos”.