"Estamos em uma nova guerra contra a fome", alerta Breno Garibalde
por Felipe Martins, Assessoria de Imprensa do parlamentar
—
publicado
28/10/2024 07h00,
última modificação
28/10/2024 16h39
O vereador Breno Garibalde utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju na manhã da última terça-feira, 23, para fazer um alerta sobre a segurança alimentar do Brasil, de Sergipe e de Aracaju. O parlamentar trouxe dados preocupantes após se reunir com a diretoria do Conselho de Segurança Alimentar de Aracaju - Consea.
"Vivemos novamente uma guerra contra a fome, os números no Brasil são alarmantes e em Sergipe, não é diferente. Nosso país voltou ao mapa da fome, de onde saiu em 2014, e a quantidade de pessoas em situação de vulnerabilidade aumentou consideravelmente. Não tem cabimento o Brasil ser um dos maiores exportadores de insumos agrícolas do mundo e os brasileiros não terem comida na mesa", destacou Breno.
Para o parlamentar, em Aracaju seria necessária a implantação de cozinhas comunitárias para dar conta da população que passa necessidade, sempre com foco na alimentação orgânica e agrosustentável, que é melhor para saúde, para o meio ambiente, fortalece os produtores de orgânicos e atende ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de número 2, que trata sobre fome zero e agricultura sustentável.
"Precisamos pensar em mais estabelecimentos que forneçam refeições para as pessoas em vulnerabilidade, só o Restaurante Padre Pedro não dá conta, mesmo com a prefeitura distribuindo cestas básicas mensais e tickets alimentação. O número de pessoas em situação de vulnerabilidade está aumentando e infelizmente as ações não estão acompanhando esse quantitativo", ressalta o vereador.
Breno chamou a atenção também para extinção do Consea Nacional, realizada pelo atual Governo Federal, dificultando a aquisição de fundos.
"Estado e prefeitura precisam buscar a iniciativa privada e pensar numa parceria para viabilizar esse projeto, buscando recursos do governo federal, que também tem obrigação de encarar esse problema. A gente deve ser grato por não sentir a dor da fome e temos o dever de fazer algo para ajudar quem sente, precisamos levantar esse debate. Os conseas municipais e estaduais resistem e precisam de nós", finalizou Breno.