Enquanto Edvaldo paga cachês milionários para artistas nacionais, os locais são desprestigiados, diz Emília.

por Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 20/03/2024 13h26, última modificação 04/11/2024 17h20
Enquanto Edvaldo paga cachês milionários para artistas nacionais, os locais são desprestigiados, diz Emília.

Foto: Gilton Rosas

Fazendo um comparativo com os cachês exorbitantes pagos aos cantores Ludmilla e Belo, que se apresentaram na data alusiva ao aniversário de 169 anos da cidade, e o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), popularmente conhecido como Esquadrilha da Fumaça, que fez uma apresentação belíssima na Orla dos Lagos e não custou nada para o Executivo, a vereadora Emília Corrêa (PL) criticou as “prioridades” da gestão, que poderia, por exemplo, ter investido em artistas locais.

As despesas com as duas performances totalizaram R$ 1.3 milhão, arcadas pelos cofres públicos. Este evento, que foi organizado pela Prefeitura de Aracaju, ocorreu em meio ao contexto das eleições municipais.

“A comparação foi só para ressaltar que, se não fosse o empenho da Fecormércio, os aracajuanos(as) não teriam ganhado aquele lindo presente. Foi emocionante, principalmente por termos, entre os pilotos, um conterrâneo. É gente da gente nos céus do país e nem este detalhe importou”, argumentou.

Emília ainda destacou que os milhões pagos a dois artistas poderiam ter sido revertidos para a prata da casa, valorizando o que é nosso no aniversário da cidade. “Seria realmente perfeito se celebrássemos o aniversário de Aracaju valorizando o que é da nossa terra. É assim que deveria ser, no mínimo. Mas os artistas locais nunca são lembrados; pelo contrário, são sempre desvalorizados”, afirmou.