Emília repudia ação truculenta da Prefeitura Municipal de Aracaju
A defensora pública e vereadora, Emília Corrêa (PEN), lamentou o episódio deprimente que aconteceu no Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), quando legitimamente estava exercendo sua função pública como representante do povo.
Segundo Emília, o poder legislativo municipal de Aracaju desrespeitou o exercício das prerrogativas do vereador, como agente ativo do sistema público brasileiro.
“Eu sou defensora pública e estou vereadora, e para realizar uma das minhas atribuições desloquei-me até o Centro Administrativo, com o objetivo de fiscalizar e acompanhar as negociações dos defensores públicos que atuaram na questão da concessão do auxílio moradia para pessoas que estavam acampadas no interior da sede da PMA e, que graças a Deus finalizou com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)”, disse. “Ocorre que, de forma truculenta, não me permitiram participar da reunião”, lamentou.
De acordo com a parlamentar, a conduta reprovável da PMA, só demonstra a falta de transparência e desrespeito por um membro do legislativo que estava buscando uma resposta para o problema que envolvia famílias aracajuanas inteiras que estavam ocupando a sede da administração. Crianças e idosos estavam no local sem nenhuma estrutura, submetidos a condições totalmente inadequadas de instalação. “Bateram literalmente a porta em minha cara e não permitiram entrar na reunião. Como vereadora desse município, representante do poder legislativo, não podia ser tolhida de assistir as tratativas. Ou será que isso ocorreu porque sou de oposição? Não tinha interesse particular algum naquela situação, naquele momento, o interesse em discussão era do povo de Aracaju”, destacou.
Segundo Emília, esse tipo de ação só demonstra que a Administração Municipal não dá a menor importância aos vereadores de Aracaju, mesmo com a procuração outorgada pelo povo.“Quando um vereador é desrespeitado, todos são, independente da bancada política ou grupo que integram. A Câmara Municipal de Aracaju (CMA), foi desrespeita. Fui exercer o meu trabalho como fiscalizadora, não fazer política”, lembrou.
Por fim, a vereadora repudiou o tratamento dispensando a um representante do povo em um lugar que é campo de fiscalização. “É assim que tratam uma representante do povo, imaginem como não tratam o povo. Um governo que diz dialogar e que ao mesmo tempo desrespeita um poder, nega a se próprio" concluiu.