Emília renova o comprometimento no combate à violência contra a mulher

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 22/02/2019 16h26, última modificação 22/02/2019 16h26
Emília renova o comprometimento no combate à violência contra a mulher

Foto: Gilton Rosas

A defensora pública e vereadora Emília Corrêa (Patriota), em seu primeiro discurso no regresso às atividades parlamentares na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), comprometeu-se no combate à violência contra as mulheres.

Segundo a parlamentar, muito se discute sobre agressão física contra a mulher, que é motivo de grande preocupação, mas há outros tipos de agressão que as mulheres sofrem diariamente e muitas vezes nem reconhecem como tal.

“As mulheres de Aracaju nesta Casa serão representadas, mesmo com uma única representante do gênero. Não tenham dúvida que irei para o enfrentamento. Eu sinto muito que quase 43% dos homicídios dolosos em Sergipe são feminicídios, são crimes cometidos pelo fato da pessoa ser mulher”, destacou.

De acordo com a oposicionista, a violência contra a mulher acontece em qualquer família. São homens esclarecidos, bem estruturados, mas que têm praticado atos de covardia e as mulheres não têm denunciado.

“A violência contra mulher tem acontecido nas melhores famílias. Tem acontecido dentro de casa e as mulheres infelizmente não têm denunciado seus agressores. Aproveito para encorajar as mulheres, que denunciem, para que seja cerceados atos de violência absurdos”, frisou.

Por fim, reforçou que estará atenta em todas as esferas. Emília fez a escolha de trazer essa problemática no retorno das atividades parlamentares e levantará essa bandeira na defesa das mulheres, na oportunidade enfatizou que na Câmara Municipal de Aracaju já sentiu o peso da violência contra de forma velada.

“Como representante feminina, estarei de olhos e ouvidos bem abertos. Nessa Casa também sinto a pressão, através de algumas falas e expressões que relevam desrespeito. E as mulheres sabem do que estou falando e sentem na pele, no seu dia a dia, a forma como são tratadas brutalmente pelos homens”, concluiu.