Emília lamenta que crianças sigam vivendo e trabalhando nas ruas

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 13/11/2017 03h05, última modificação 13/11/2017 13h54
Emília lamenta que crianças sigam vivendo e trabalhando nas ruas

Gilton Rosas

A vereadora Emília Corrêa (PEN), lamenta a situação das crianças e adolescentes que vivem pedindo ajuda nos sinais de trânsito da capital. Segundo ela é inaceitável que em pleno século XXI, as crianças sigam vivendo e trabalhando nas ruas.

De acordo com Emília, a Administração Municipal tem a obrigação de elaborar políticas públicas para os menores que vivem e trabalham nas ruas da capital aracajuana, em flagrante situação de vulnerabilidade. “Precisamos sensibilizar os nossos corações para a realidade dramática das crianças moradoras de rua; são filhos de um país cruel, que os gerou e agora se furta a sua responsabilidade de proteger cada criança e adolescente em situação de risco”, destacou.

Para Emília, o grande número de crianças nos sinais de trânsito em Aracaju tem preocupado; principalmente a vista da omissão do Executivo em acolher e tentar resolver a situação, dando suporte e ampliando o aparato e os quadros dos conselhos tutelares da nossa capital. “Essa é uma causa apartidária e o Executivo não vem adotando as providências necessárias para tirar as crianças desse cenário. A realização de políticas eficientes, com investimentos substanciais nos Conselhos Tutelares, diminuiria sensivelmente a abordagem de crianças nos semáforos”, salientou.

Por fim, a parlamentar lembrou que existem recursos para garantir que as crianças que estão nas ruas sejam acolhidas e deixem essa situação vergonhosa. Crianças e adolescentes não são prioridade, essa é a verdade, que vem contribuindo para o agravamento do problema. “É impossível não se sensibilizar com a situação das crianças, quando fazem a abordagem dos condutores dos veículos pedindo ajuda. Corta o coração o risco dessas crianças entre os carros, que é exatamente o espaço utilizado pelos motociclistas para transitar, muitos em alta velocidade. O que a gestão está esperando para agir? Chega de tanta injustiça social”, finalizou.