Emília destaca ciclo de palestras de combate à violência contra mulher

por Andréa Lima, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 15h20
Emília destaca ciclo de palestras de combate à violência contra mulher

Foto: Agência Câmara

Sempre atenta à pautas que envolvem as mulheres, a vereadora Emília Corrêa (Patriota) que também exerce a função de Presidente da Procuradoria da Mulher no âmbito municipal, ressaltou e, parabenizou, na Tribuna da Casa, o ciclo de debates e ações alusivas à Campanha Agosto Lilás, de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher promovido pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe(TCESE).

O evento aconteceu no auditório do órgão e contou com a presença de autoridades locais relacionadas ao tema como: Rosa Geane Nascimento, Juíza Coordenadora da Mulher do TJ/SE, Renata Aboim, Delegada Titular da Mulher da Delegacia da Mulher em Aracaju e Cecília Barreto, Promotora de Justiça e Diretora do CAOP da Mulher do MP/SE.

“Embora muitos já saibam que esta é uma bandeira que eu defendo com unhas e dentes, quero deixar registrado, aqui, meu reconhecimento para a excelente palestra realizada pelo TCE/SE. Foi uma ótima oportunidade para as mulheres. Todos os debates e medidas desenvolvidas para o enfrentamento da violência contra a mulher e que contribui para a superação deste cenário inaceitável é algo que devemos enaltecer”, declarou Emília.

CREAM
Entre alguns dados alarmantes citados em seu discurso, como o do Brasil ocupar o 5º lugar no ranking mundial de Feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas pra os Direitos Humanos (ACNUDH), Presidente da Procuradoria da Mulher considera inaceitável o fato de Aracaju não possuir um Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CREAM).

“Os Centros de Referência são espaços de acolhimento/atendimento psicológico e social, orientação e encaminhamento jurídico em situação de violência, que devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necessários à superação de situação de violência. Estamos falando de ausência de um órgão tão importante em uma capital. Está devendo. É um absurdo. Inclusive, a Lei Maria da Penha, nº 11.340/2006, já está prevendo. Sem políticas públicas, não haverá combate. Elas precisam, urgentemente, acontecerem”, concluiu.