Emília Corrêa: Ninguém aguenta mais notícias de feminicídios

por Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h19
Emília Corrêa: Ninguém aguenta mais notícias de feminicídios

Foto: Gilton Andrade

A cruel morte da jovem Nayara dos Santos, natural de Estância, vítima de feminicídio, foi só o ponto de partida para a vereadora Emília Corrêa (Patriota), que também preside a Procuradoria da Mulher no âmbito municipal, demonstrar, na Tribuna sua preocupação com o alto índice de casos de violência contra a mulher no estado.

Nayara, que era designer de sobrancelhas, tornou-se a sexta vítima de feminicídio este ano em Sergipe. Ela e o investigado,
Vildeson Soares, preso preventivamente, namoravam há cerca de nove meses. Ele a sufocou, queimou seu corpo e a enterrou em um cemitério. De acordo com a polícia, há indícios, também, de esquartejamento.

“Só em ler essa notícia dá um aperto no coração. Só em pensar no que ela sofreu. No que passou. Mais um, diante de muitas mulheres que perderam suas vidas por dizerem ‘não’. Por isso, é cada vez mais necessário a gente abraçar a causa em defesa das mulheres, mas não é apenas falar, e, sim, ter atitudes para frear esses casos”, declarou.

Na oportunidade, Emília destacou a lei, n. 5.591/2023 de sua autoria, (já em vigor) que veda condenados de violência contra mulher - Lei Maria da Penha - assumir cargos públicos.

“Foi uma grande vitória. Fazemos o que podemos é que está ao nosso alcance para minimizar todo essa problemática. De forma efetiva. Nossa contribuição é para acabar, de uma vez por todas, com esse tipo de montruosidade contra as mulheres”, pontuou.

Procuradoria da Mulher

A parlamentar também citou, que, embora a Procuradoria esteja desempenhando seu papel, é necessário que tenha uma estrutura adequada para receber às vítimas. “Outro caso chocante foi o da moça que sofreu importunação sexual dentro do coletivo. Entrei em contato com ela, me coloquei  à disposição como mulher e representante do órgão, mas ela está muito abalada e nós respeitamos o seu tempo. De qualquer maneira, para atender tantas demandas, é necessário que tenhamos o mínimo de estrutura.