Emília Corrêa: Inverter as falas é de praxe na CMA

por Andrea Lima - Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 07/04/2021 13h31, última modificação 07/04/2021 14h28
Emília Corrêa: Inverter as falas é de praxe na CMA

Foto: César de Oliveira

“Me preocupo muito com a distorção que fazem das falas aqui. Isso gera insegurança nos aracajuanos. É horrível, mas, infelizmente, é praxe nessa Casa”, a crítica, da vereadora Emília Corrêa (Patriota) em relação às atitudes de alguns colegas de parlamento, ocorreu durante discurso em Sessão Ordinária - remota - da Câmara Municipal de Aracaju (CMA).

Segundo a vereadora, a oposição, por ser minoria, muitas vezes têm que repetir massivamente determinados assuntos para ser compreendida com clareza e evitar inversões. “É aquela coisa; quem é numeroso, repete mais e, acaba falando a “verdade” porque tem mais gente para repercutir. Já nós, da oposição, sendo minoria, temos que ficar batendo na mesma tecla para evitar certos constrangimentos”, afirmou.

A líder da oposição acrescentou, ainda, que todas as críticas feitas pela bancada, não estão feitas aleatoriamente. “Não fazemos oposição por oposição. Estamos trabalhando incansavelmente nas fiscalizações mesmo estando com os trabalhos sendo de maneira remota. Sempre buscando melhorias para os aracajuanos (as), de quem somos porta-voz. Todas as críticas são acompanhados de sugestões, inclusive, muitas delas aproveitadas pelos colegas”, pontuou.

Cadê o dinheiro?

Por fim, Emília ressaltou que tem recebido muitas cobranças da população questionando sobre os milhões direcionados para o Executivo, do governo federal, para o combate à pandemia. “Engraçado que muitos falam como se a situação já estivesse sob controle, era o que queríamos, não tenha dúvida, mas não está. Não é bem assim. A gente ouve o povo. Estamos nas ruas. Eles mesmo têm nos cobrado explicações sobre o dinheiro destinado ao Hospital de Campanha, atualmente desativado, enquanto os vereadores da situação permanecem calados. Sem falar, na investigação do Ministério Público Federal (MPF), cobrando explicações aos gestores nesse sentido. Se tem investigação, é porque está faltando transparência”, concluiu.