Emília Corrêa cobra transparência e responsabilidade sobre a coleta de lixo em Aracaju
A defensora pública e vereadora, Emília Corrêa (PEN), criticou a contratação emergencial de uma empresa de coleta de lixo e cobrou maior transparência e responsabilidade do governo municipal.
Para a parlamentar, procedimento legal é uma coisa e responsabilidade é outra. “A prefeitura disse que fez um contrato emergencial com a Torre, que é a favorita, porque não recebeu nenhuma notificação da Justiça da decisão liminar. Quanto ao procedimento legal, tem que ser notificada, agora é responsabilidade por ser questão pública e existe uma liminar. Se eu sei que tem uma liminar contra mim, uma situação pública dessa eu corro e faço um contrato emergencial já tendo uma decisão contrária, isso sim é irresponsabilidade, principalmente se tratando de que a Cavo é uma empresa determinada pela justiça a permanecer com um contrato de R$ 33 mi, enquanto a outra é de R$ 42 mi”, disse Emília Côrrea.
Segundo Emília, o lixo está engolindo a Capital e as pessoas clamam por uma solução. “É um clamor geral e justo, mas alguns trâmites não podem ser atropelados. É no mínimo um ato irresponsável brincar com a inteligência das pessoas. Não podemos brincar com essas questões quando não se tem dinheiro para pagar os salários dos servidores, que passaram por constrangimentos no banco. De R$ 33 mi para R$ 42 mi é uma diferença gritante e demais para nós representantes do povo. Não levar isso a sério é brincar com a vida e saúde das pessoas”, indigna-se.