”Traição contra o povo”, afirma Emília sobre possível reajuste de tarifa
por Andréa Lima, Assessoria de Imprensa da parlamentar
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publicado
28/10/2024 07h00,
última modificação
28/10/2024 14h59
Em breve, os aracajuanos (as) vão se deparar com mais um aumento, desta vez, será o de tarifa do transporte público, pelo menos é o que indica o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Aracaju (Setransp). Diante disso, em um momento tão inoportuno, a vereadora Emília Corrêa (Patriota) avalia que, se de fato acontecer, será mais um golpe!
“Mais uma bomba para os trabalhadores aracajuanos (as). Em um momento que estamos enfrentando pandemia, desemprego, aumento de IPTU, tarifa de água, agora surgem com essa. Imagine tudo isso na conta da população em um momento tão delicado. É muito preocupante e tudo bem orquestrado. Não só pelo momento, mas logo após as eleições, será, sem dúvidas, uma traição”, declarou.
Emília disse, ainda, que as empresas sempre usam o mesmo argumento de “respeitar a fidelidade dos índices inflacionários sofridos pelo setor” para justificar o reajuste, mas não oferecem o mínimo de qualidade para os passageiros.
“É sempre a mesma conversinha. Toda vez é isso. E onde fica os direitos dos usuários? São ônibus sucateados, terminais em situação caótica...eles sempre falam que possibilitará investimento para a melhoria do sistema e nunca melhora, mas o aumento é fiel, sempre tem. Acaba ano, entre ano e a gente sempre com os mesmos problemas. Lamentável”, pontuou.
A oposicionista conclui enfatizando que na legislatura passada o Legislativo Municipal abriu mão do direito de avaliar e discutir as planilhas. Por lei era assim. Mas, através de um Projeto de Lei, enviado pelo Executivo, a maioria dos vereadores votou pela revogação do parágrafo 3° do artigo 239 da Lei Orgânica. Essa revogação significa que a Câmara se omitiu da responsabilidade de debate e avaliação sobre assunto tão relevante para os usuários dos transporte público coletivo.
“Tiraram esse direito de nós, vereadores, que somos legalmente os representantes do povo. Agora, ficam entre eles: prefeito e sistema. Ou seja, a população não fica sabendo de nada, recebe apenas a “bomba” nas mãos. Dessa vez será ainda pior, tendo vista o momento crítico que a humanidade enfrenta”, declarou.