Emília afirma que falta de quórum pode emperrar o funcionamento da Câmara de Aracaju
por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da parlamentar
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publicado
02/04/2018 08h45,
última modificação
02/04/2018 12h58
Os vereadores de Aracaju retomaram os trabalhos em 2018 com algumas pendências de 2017 e a falta de quórum pode piorar a situação no Legislativo Municipal. De acordo com a vereadora Emília Corrêa (Patriota) os vetos fazem parte do processo legislativo, no qual os poderes Executivo e Legislativo são protagonistas e se relacionam no entendimento de soluções para cidade.
“Todo projeto de lei, depois de aprovado na Casa Legislativa, é submetido à apreciação do Chefe do Executivo, que pode sancioná-lo para em seguida promulgá-lo em forma de lei, ou então, vetá-lo para depois enviar este veto à apreciação do Legislativo”, ressaltou.
A preocupação da patriota é que em ano eleitoral, a ausência dos parlamentares que pretendem disputar um cargo eletivo vai deixar o ano mais curto e com maior dificuldade de quórum para analisar vetos do Executivo, além de novas proposituras em benefício do aracajuano. Ela explica que para que a pauta avance é necessário que os vetos do Executivo sejam discutidos e novamente votados. “Quando o Legislativo Municipal sinaliza a conclusão da pauta renascente, o plenário é esvaziado. O regimento interno prevê esse tipo de manobra, ou seja, esvaziar plenário e derrubar o quórum, porém esse tipo de prática não pode ser uma constante durante as sessões ordinárias. Precisamos zerar a velha pauta e começar a discutir novas propostas. Não podemos permitir que o ano eleitoral não interfira na tramitação das questões de interesse do povo de Aracaju”, concluiu.