Emília: a CMA é um poder independente e não deve obediência ao Executivo

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 14/09/2017 11h25, última modificação 14/09/2017 14h31

Gilton Rosas

A defensora pública e vereadora Emília Corrêa (PEN), lamenta que o legislativo tenha mantido o veto a emenda impositiva de sua autoria a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), referente ao exercício de 2018.

Segundo Emília, a proposta permitira que os parlamentares indicassem pequenas obras na capital, com 1% do orçamento contingente, sem precisar do aval do Executivo. “Os treze votos necessários para derrubar o veto não foram conseguidos, contrariando o placar no momento da votação quando a emenda tinha vantagem o que garantia a aprovação na Casa Legislativa”, pontuou.

Para Emília, a manutenção do veto representou um retrocesso à autonomia do parlamento para indicar obras nas comunidades, além de revelar a obediência da Casa ao Executivo, numa demonstração de falta de comprometimento do parlamento com o cidadão aracajuano. “A Casa Legislativa é um poder independente e que representa cada aracajuano, mesmo assim,o que se observa é uma obediência as vontades do Prefeito Edvaldo Nogueira. Pelo meu projeto, O parlamentar poderia indicar, inclusive,consertos de praças e escolas, com apenas 1 % do contingenciamento”, destacou.

Por fim, a parlamentar lamentou a manutenção do veto é a subserviência da Câmara de Vereadores as vontades do Prefeito de Aracaju. “Os vereadores estão verdadeiramente mais próximos das comunidades, afastar o veto representaria melhorias nos nossos bairros e conseqüente melhoria na qualidade de idade dos cidadãos. Aproveito para lembrar as pessoas que acompanhem as votações na Câmara e cobrem dos parlamentares sua responsabilidade”, finalizou.

Quem votou SIM pela manutenção do veto:

- Bigode do Santa Maria (PMDB)

- Dr. Gonzaga (PMDB)

- Dr. Manuel Marcos (PSDB)

- Isac Silveira (PC do B)

- Jason Neto (PDT)

- Juvêncio Oliveira (DEM)

- Palhaço Soneca (PPS)

- Professor Bittencourt (PC do B)

- Vinicius Porto (DEM)

- Zezinho do Bugio (PTB)

Quem votou NÃO pela manutenção do veto: