"Em bloco ecológico, mandem a Polícia Ambiental para meter o cacete naqueles bichos selvagens", diz Cabo Amintas

por Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 20/02/2020 08h12, última modificação 20/02/2020 08h12
"Em bloco ecológico, mandem a Polícia Ambiental para meter o cacete naqueles bichos selvagens", diz Cabo Amintas

Foto: César de Oliveira

No Grande Expediente, na quarta-feira, 19, o vereador Cabo Amintas (PTB) utilizou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para falar das brigas e confusões que aconteceram no bloquinho de carnaval não autorizado pela Polícia Militar de Sergipe (PM-SE).
Amintas iniciou seu discurso parabenizando os vereadores Anderson de Tuca (PRTB), Zezinho do Bugio (sem partido) e Palhaço Soneca (sem partido) pela organização dos bloquinhos de carnaval que aconteceram de forma alegre e segura. Infelizmente, alguns blocos não foram bem organizados e se tornaram um local de violência e risco contra a vida dos jovens.
O petebista mostrou no plenário um vídeo que circulou em várias mídias, em que aparecem seis rapazes agredindo com socos e chutes a um outro que estava caído no chão em bloco de carnaval, no Bairro Jardins. Os policiais chegaram ao local para acabar com a briga e também foram recebidos com garrafas de vidro sendo lançadas.
Sobre o vídeo, o parlamentar comentou que "nem tudo é perfeito no mundo dos bloquinhos, existem alguns organizadores que afrontam a polícia e as autoridades do Estado. A PM avisou 60 dias antes que não tinham efetivo e se dependesse deles o evento não ocorreria. Uma festa sem organização. Já é o segundo ano que isso acontece, mas essa cidade é uma baderna", declarou.
Também ouviu a opinião dos vereadores Zezinho do Bugio (PTB) , Elber Batalha (PSB), Nitinho Vitale (PSD) e Anderson de Tuca (PRTB) que concordaram com Cabo Amintas quando tratou da desorganização do evento, da falta de segurança e da responsabilização dos organizadores.
Após ouvir os colegas vereadores, Amintas voltou a afirmar a irresponsabilidade da prefeitura e do organizador em autorizar os blocos, sem antes verificar com a Polícia Militar. "Tem algum órgão que não está sintonizado. Se a prefeitura autoriza tudo e não conversa com a polícia para saber se vai ter policiamento, tem alguém errado nessa história. Já que o bloco era ecológico, podiam mandar a Polícia Ambiental para meter o cacete naqueles 'bichos selvagens' que estavam brigando lá", criticou.