Elber questiona nomeação e posse do Conselho Municipal de Cultura

por Anna Paula Aquino, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 25/06/2024 15h12, última modificação 04/11/2024 17h20
Elber questiona nomeação e posse do Conselho Municipal de Cultura

Foto: Gilton Rosas

Sempre atento aos anseios e pautas da cultura, o vereador Elber Batalha (PSB) não deixou passar a posse do Conselho Municipal de Cultura, que ocorreu na última semana, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju). Em seu discurso nesta terça, 25, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), ele questionou e demonstrou surpresa com a nomeação dos membros para esse grupo que tem tanta importância, com decisões essenciais para o segmento. 

Elber mencionou o projeto da vereadora Professora Sônia Meire (Psol), que entrou em votação na semana passada, mas foi barrado. A proposta visava modificar o conselho em relação ao número de vagas e à estrutura para que os recursos da Lei Paulo Gustavo fossem distribuídos entre artistas e produtores locais. 

Sobre o PL, ele lamentou que a proposta não avançou por ser de uma parlamentar e comentou sobre o atraso da Funcaju no assunto. “Na semana passada, encontrei Luciano Correia e ele falou que queria travar um diálogo construtivo sobre a matéria junto à Câmara. Me coloquei à disposição, prometendo levar Sônia Meire e pessoas como o vereador Camilo, que são interessados no tema. A minha surpresa foi a nomeação no mesmo dia à tarde de pessoas para esse conselho com a estrutura antiga. Tem coisas que eu não consigo entender”, comentou surpreso. 

De acordo com Elber, essa novidade pode prejudicar os principais interessados: os artistas. “Uma estrutura inadequada e que provavelmente não será acolhida pelo Ministério da Cultura. Os riscos de os artistas sergipanos perderem os recursos dessa lei são imensos”, afirmou, e logo depois leu a nota da Funcaju na íntegra sobre o assunto na tribuna. 

 Por fim, o parlamentar alertou para detalhes sobre a composição. “A lei está tão atrasada que garante ainda uma vaga para o secretário de administração, e essa secretaria nem existe mais em Aracaju. Ou seja, qual o contexto de existir a administração nesse conselho com tanto problema para resolver também? Se a gente criar um conselho que deve ser cultural, sendo metade do espaço com administrativo, muito pouca coisa será mudada”, concluiu.