Elber denuncia caos no Posto de Saúde do Mosqueiro

por Luciana Gonçalves, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 04/06/2019 14h47, última modificação 04/06/2019 14h47
Elber denuncia caos no Posto de Saúde do Mosqueiro

Foto: Gilton Rosas

O vereador Elber Batalha (PSB) fez denúncias sobre a crítica situação em que se encontra o Posto de Saúde Niceu Dantas, situado no bairro Mosqueiro, na Zona de Expansão de Aracaju.

O parlamentar disse que em 2013, ainda na última gestão de Edvaldo Nogueira, existia um dinheiro em caixa para a construção de um novo posto de saúde naquele local, mas ele não construiu. Entrou o ex-prefeito João Alves Filho, o dinheiro ainda estava no caixa e, ao invés de construir, ele derrubou o que existia e não conseguiu também construir um novo posto. Volta a gestão de Edvaldo Nogueira, alugou-se uma casa em condições precárias até achar um local para a construção de um novo posto de saúde. “Essa casa mal cabem 6 pessoas e funciona como Posto de Saúde, tem um quarto adaptado para ser consultório. Lá tem apenas 1 médico para atender toda comunidade e apenas uma vez na semana vai um pediatra para atender as crianças da localidade. Segundo dados do Conselho Municipal de Saúde, a comunidade do Mosqueiro conta com aproximadamente 1.200 crianças, onde são distribuídas semanalmente apenas 10 fichas para atendimento pediátrico”, denunciou.

Elber mostrou um vídeo onde ficou evidente a falta de estrutura do Posto Niceu Dantas. No vídeo, populares se aglomeravam para conseguirem fichas de atendimento, sendo que, em meia hora, acabaram-se todas as fichas para todo mês de junho. “O vídeo foi grava do no dia 2 de junho. Quem ficar doente naquela área, não vai conseguir atendimento agora, só em julho. Isso nem para adulto e muito menos para as crianças”.

Elber falou também que mesmo com esse caos a comunidade se mobilizou e achou um imóvel de um empresário que se predispôs a construir um Posto de Saúde com tudo, inclusive equipamentos e a Prefeitura Municipal de Aracaju apenas pagaria aluguel. “Esse projeto arquitetônico foi entregue a secretária há 2 anos, não tomam uma providência e a comunidade fica à mercê dessa gestão. As tratativas não avançam, sugeri uma mobilização do núcleo da saúde da Defensoria Pública de Sergipe, órgão que faço parte, para que ingressasse com uma Ação Civil Pública para resolver essa questão”.