Elber Batalha pede a CPI do Lixo em Aracaju

por Luciana Gonçalves, da Assessoria de Comunicação do parlamentar — publicado 07/11/2017 12h35, última modificação 09/11/2017 17h09
Elber Batalha pede a CPI do Lixo em Aracaju

César de Oliveira

O vereador Elber Batalha (PSB) vai entrar com um requerimento na Câmara Municipal de Aracaju para que seja instaurada a CPI do Lixo em Aracaju. O motivo da instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito é devido ao processo de contratação emergencial da empresa Torre, que voltou a operar na capital com um contrato no valor de mais R$ 42 milhões.

Para o líder da oposição, isso é uma afronta a população aracajuana e, principalmente, aos servidores da capital, que tiveram seus salários parcelados com a justificativa de que a prefeitura não tinha dinheiro para pagar integralmente os proventos do mês de dezembro. “O prefeito Edvaldo Nogueira manga da nossa cara. Para quem não tinha dinheiro para pagar os servidores e fornecedores, hoje a prefeitura tem duas empresas que atuam na coleta de lixo que somadas custam R$ 75 milhões aos cofres públicos. Isso é imoral, irresponsabilidade do prefeito firmar este contrato com a Torre”, disse o líder.

Elber ainda informou que na legislatura passada o vereador Bertulino Menezes também entrou com um requerimento de CPI por fortes indícios de superfaturamento, malversação de dinheiro público e tráfico de influência em relação a contratação da empresa Torre entre os anos de 2010 e 2016. Vale ressaltar que este requerimento foi arquivado pela Casa à época. “A Câmara tem uma oportunidade única agora de mostrar a população para o que fomos eleitos. Nós estamos concluindo a proposta de renovação da CPI com os mesmos argumentos de Bertulino e acrescendo novos para esta questão. Conto os vereadores desta Casa para subscreverem o requerimento da CPI. Nosso interesse é ser do partido do povo de Aracaju e da boa gestão do dinheiro público, porque a prefeitura que não tinha dinheiro para pagar salário de servidor, agora tem R$ 33 milhões para pagar a Cavo e R$ 42 milhões para pagar a Torre. O servidor sempre em segundo plano. O que falta é responsabilidade pública ao prefeito Edvaldo Nogueira”, concluiu.