Eduardo Lima recebe apoio da Sejuc em projeto social para profissionalizar presidiários

por Valéria Santana, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 28/10/2024 14h59
Eduardo Lima recebe apoio da Sejuc em projeto social para profissionalizar presidiários

Assessoria do parlamentar

A proposta foi apresentada na primeira reunião com o coordenador de ressocialização da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Genaldo Freitas, e o Secretário de Justiça de Sergipe (Sejuc), Cristiano Barreto. Na oportunidade, o vereador Eduardo Lima (Republicanos) apresentou uma minuta do projeto “Educando Para Libertar”, que pretende contribuir para o processo de ressocialização da população privada de liberdade do estado.

A qualificação profissional será o carro chefe do projeto, que pretende oferecer ao menos 10 cursos profissionalizantes, autorizados pelo Ministério da Educação, nas áreas de atendimento ao público, telefonista, secretariado, gestão. Com carga horária de 20 horas e direito a certificado, “as aulas seriam ministradas como palestras, obedecendo aos protocolos sanitários. Nosso maior objetivo é fazer algo humanizado”, explica o vereador Eduardo.

Outra proposta do projeto é fomentar o empreendedorismo, o que pode ser uma alternativa para o ex-detento, que esbarra na dificuldade de conseguir emprego após sair da cadeia. “Abrir o próprio negócio, além de garantir independência financeira, eleva a autoestima de quem busca nova oportunidade”, afirma Charlton Pedral, um dos professores do curso.

Durante a reunião, o Secretário de Estado da Justiça, demonstrou interesse no projeto e sugeriu que além do presidiário, a família dos detentos também seja incluída, ampliando assim o objetivo social. Cristiano Barreto, explica que em muitos lares “o detento era o provedor das famílias, se a mulher ou o filho se qualifica e consegue um emprego, essa dependência econômica deixa de existir”.

A sugestão foi acatada por Eduardo Lima, que conhece de perto a realidade da população carcerária do estado. Com mais de 11 anos de trabalho voluntário nos presídios sergipanos, ele sabe o quanto “esse olhar humanizado tanto para o detendo, quanto para a família, afasta o preconceito e possibilita uma oportunidade de vida para essas pessoas que erraram, mas merecem uma segunda chance”, finalizou.