Eduardo Lima quer mais psicólogos para atender estudantes com problemas de saúde mental em Aracaju

por Leonardo Teles- Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 15h21
Vereador tem se reunido com secretários municipais e tratado sobre o tema
Eduardo Lima quer mais psicólogos para atender estudantes com problemas de saúde mental em Aracaju

Foto: Gilton Rosas

O vereador Eduardo Lima (Republicanos), usou o Pequeno Expediente na manhã desta quarta-feira, dia 29, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), para pedir à Prefeitura mais serviços de assistência à saúde mental para crianças e adolescentes na rede pública de saúde.

Desde a semana passada, o parlamentar tem se reunido com os secretários municipais de saúde e educação, Waneska Barboza e Ricardo Abreu, respectivamente, para tratar sobre o tema. 

“O sistema público de saúde, quando se trata de doenças mentais, está a ponto de colapsar! Porque, infelizmente, não temos material humano, seja no sistema SUAS, aqui em Aracaju, ou seja no SUS, para atender a alta demanda produzida pelas famílias em vulnerabilidade social e a alta demanda produzida pelas crianças nas escolas da rede pública municipal”, disse Eduardo Lima.   

O vereador lembrou do caso que aconteceu na última segunda-feira, dia 27, em uma escola estadual na zona oeste de São Paulo (SP), onde um adolescente de 13 anos matou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, e feriu mais quatro pessoas. Segundo Eduardo Lima, se o estudante tivesse sido acompanhado preventivamente por um psicólogo, o caso poderia ser evitado. 

A Lei Federal 13.935 de dezembro de 2019, existe para que seja garantido o atendimento e o cuidado à saúde mental das crianças e adolescentes da Educação Básica: [...] "Art. 1º As redes públicas de educação básica contarão com serviços de psicologia e de serviço social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação, por meio de equipes multiprofissionais". 

“Não há o que discutir, não há mais como reunir gestores para ver o que tem que ser feito hoje. O que temos que fazer é implementar profissionais nas escolas que cuidem da mente das crianças e adolescentes, isso é para ontem!”, enfatizou.

"Neste caso específico do adolescente de São Paulo e em tantos outros que a sociedade brasileira e aracajuana têm tomado conhecimento, se a Lei estivesse sendo cumprida de forma preventiva certamente a situação das crianças e adolescentes com problemas de cunho emocional, seria outra", finalizou.