Eduardo Lima participa de movimento que entra com mandado de segurança para garantir liberdade religiosa

por Valéria Santana, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 28/10/2024 15h09
Eduardo Lima participa de movimento que entra com mandado de segurança para garantir liberdade religiosa

Foto: Assessoria do parlamentar

O pedido já foi protocolado e está em análise pelas autoridades. O documento , que foi assinado por deputados estaduais, líderes religiosos e vereadores de Aracaju pede que o estado não impeça o acesso ao serviço essencial de atividade religiosa, e contrarie a sentença da Lei Ordinária Estadual nº 8.735 de 2020, e que não seja limitado os horários dos serviços religiosos. O mandado de segurança é impetrado pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE), representado pelo presidente Uziel Santana. A Anajure é uma entidade brasileira com atuação nacional e internacional, composta por operadores do direito.

O movimento entende a necessidade de incluir o acolhimento espiritual e psicológico como parte das atividades religiosas como essencial a sociedade. O vereador Eduardo Lima (Republicanos) afirmou que as igrejas que têm equipes de mídia devem, através de comunicado ou requerimento, informar as autoridades sobre o deslocamento dos trabalhadores. “As medidas precisam ficar bem definidas para que não tenhamos problemas, se a igreja for cuidar dos seus membros através de lives, as pessoas que trabalham para que a transmissão seja feita vão precisar circular pelas ruas depois das 20h e, espero que essa abordagem seja entendida”, explica o vereador.

Eduardo Lima também demonstrou preocupação quanto a atual situação vivida não somente em Aracaju e Sergipe, mas também em todo Brasil e reafirmou a importância da união no que diz respeito a classe religiosa. “Somos uma voz, sim, mas temos que ser ouvidos e que a nossa voz faça parte das decisões determinadas pelo governador e, principalmente, implementadas. Os evangélicos têm em nós a confiança de que somos seus representantes, já que estamos diariamente nas igrejas ouvindo e entendendo as feridas. Entendo que o Comitê-Científico sabe sobre os números da Covid-19, demandas de leitos, e atitudes que devem ser tomadas para frear o avanço da doença, porém, no tocante às igrejas evangélicas temos que ter o nosso direito de culto respeitado. Essa é a nossa luta e queremos ser respeitados”, diz o vereador Eduardo Lima que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.