Eduardo Lima chama atenção para o Aliciamento Digital Infantil

por Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 15h20
“Mais de 50% casos de aliciamento crianças e adolescentes começam pela internet”, afirmou o vereador.
Eduardo Lima chama atenção para o Aliciamento Digital Infantil

Foto: Gilton Rosas

Como presidente da Frente em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o vereador Eduardo Lima (Republicanos) usou o Grande Expediente, na Casa, na manhã desta quinta-feira (15), para chamar a atenção ao “Grooming”, termo utilizado para definir o aliciamento digital e os riscos que as crianças têm ao acessarem internet sem a supervisão de um adulto.

Segundo o parlamentar, a Pandemia do Coronavirus fez com que os pais descem acessos irrestritos aos seus filhos. “A internet é uma porta enorme para abusadores, pois crianças que se sentem, às vezes, rejeitadas pelo seio familiar encontram pessoas com más intenções que ficam por detrás de um computador ou celular para abusar”, alertou.

E continuou “Mais de 50% casos de aliciamento de crianças e adolescentes começam pela internet; começam em cima de um simples bate papo em aplicativos e em rede sociais. Por isso você pai e mãe precisam ficar atentos”, disse o parlamentar citando dados da Polícia Civil de Brasília.

Outro ponto citado por Eduardo Lima, é precariedade do “Disque 100”, número disponibilizado pelo Governo Federal para receber denúncias de violação dos Direitos Humanos. De acordo com o vereador, a ferramenta não facilita o atendimento a crianças.

“Não é uma máquina que tem que falar com pessoa que está sofrendo vulnerabilidade. O “Disque 100” é um número muito amplo e dá garantia a muitos setores da sociedade. Imagine uma criança ou adolescente ficar de cinco a 10 minutos para chegar àquilo que ela precisa para ser atendida?”, questionou.

Novo Projeto de Lei

Durante a Sessão, Eduardo Lima anunciou que protocolará um projeto de lei que visa dar treinamento aos profissionais de educação e agentes da saúde, para identificar sinais de abusos morais, físicos, sexuais e exploração infantil em Aracaju.

“Esse projeto pretende ofertar qualificação às pessoas que recebem crianças e adolescentes na UBS’s (Unidades Básicas de Saúde) em Aracaju, e, treinamentos específicos para terem a capacidade de enxergar o aliciamento digital (Grooming), bullying e pedofilia”, explicou.