Dr. Manuel Marcos pede que PL que institui a Política de Prevenção do Diabetes passe a ser lei

por Marta Costa, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 15h20
Dr. Manuel Marcos pede que PL que institui a Política de Prevenção do Diabetes passe a ser lei

Foto: Gilton Rosas

Foi aprovado na manhã desta quinta-feira, 15, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o Projeto de Lei 5/2022, de autoria do vereador Dr. Manuel Marcos (PSD), que institui a Política Municipal de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Pessoa Diabética.

A futura legislação foi aprovada por unanimidade e depende da sanção do prefeito para entrar em vigor. O texto prevê a realização de campanhas de divulgação e conscientização sobre a importância e a necessidade de medir regularmente os níveis glicêmicos e de controlá-los. O Projeto também tem como diretrizes: a universalidade, a integralidade, a equidade, a descentralização e a participação da sociedade na definição e no controle das ações e dos serviços de saúde.

Dr. Manuel Marcos esclarece que “muitos pacientes descobrem por acaso que são diabéticos. Muitos jovens estão sendo amputados porque não se cuidam. Sem acesso as informações necessárias não sabem sobre o tratamento da patologia. Se virar lei, a norma vai facilitar, informar e conscientizar sobre o diagnóstico e tratamento da doença. Peço ao prefeito que anexe a lei ao município" , pontuou.

O parlamentar ainda advertiu: "São dois tipos de diabetes: a do Tipo 1, que o indivíduo nasce com a doença e a do Tipo 2, que a pessoa adquire. Além desses fatores, têm as gestantes. Muitas mulheres que só descobrem que é diabética no pré-natal. Quando já no terceiro mês. Um risco, tanto para vida da mãe, quanto para o bebê. Já aconteceu de eu realizar um parto com o bebê já sem vida, porque a mãe não sabia do diagnóstico de diabetes", pontuou o médico obstetra.

Dr. Manuel Marcos alertou: "o diabetes é cruel. Precisamos da lei para intensificar os cuidados. A doença pode desenvolver complicações agudas e crônicas em pacientes sem tratamento, como hipoglicemia, insuficiência renal, cegueira, insuficiência vascular, amputações de membros inferiores, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Precisamos popularizar o tratamento da doença. Por isso precisamos que essa legislação seja efetiva e vigore", disse .