Dr. Manuel Marcos destaca o Dia Internacional da Mulher Negra
por Marta Costa, Assessoria de Imprensa do parlamentar
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publicado
28/10/2024 07h00,
última modificação
04/11/2024 15h20
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha completa 30 anos nesta segunda-feira, 25. A data foi criada 1992 para reconhecer a luta e a resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe em todo o mundo.
No Brasil, a Lei nº 12.987/14 instituiu o 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e também da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, símbolo da resistência negra e indígena por mais 20 anos. Ela foi captura e morta em 1770 pela coroa portuguesa.
“Ser mulher é uma dádiva de Deus. Mas, temos que reconhecer que a mulher negra é símbolo de luta, de resistência. A história da humanidade deixa claro como a mulher preta foi massacrada no passado e ainda é hostilizada no presente. Sou médico, são elas que mais sofrem pela falta de políticas públicas. São as que mais sofrem pela falta de atendimento médico nos hospitais públicos”, destacou.
“Não temos um país que preza pela igualdade. As pretas e pobres são esquecidas pelo poder público. São as que recebem menos e que lutam mais para que seu direito seja respeitado. Precisamos reverter essa triste realidade. Por isso a data é tão importante”, explicou o parlamentar.