"Diz não à meia-passagem aos domingos e a gratuidade aos idosos, mas quer tarifa R$ 4,44", alerta Seu Marcos sobre Setransp

por Marthita Costa, assessoria de imprensa do parlamentar — publicado 31/10/2018 14h35, última modificação 31/10/2018 15h41
"Diz não à meia-passagem aos domingos e a gratuidade aos idosos, mas quer tarifa R$ 4,44", alerta Seu Marcos sobre Setransp

Foto: Gilton Rosas

Diante do pedido do Sindicato de Empresas de Ônibus de Passageiros de Aracaju (Setransp) para aumentar a tarifa para R$4,44, o vereador Seu Marcos (PHS) alertou a população para não aceitar o reajuste apresentado na planilha de cálculo tarifário de custos do transporte.
Durante sua fala no Legislativo Municipal, o parlamentar destacou a rejeição do Sindicato pelas leis de sua autoria aprovadas pela Câmara Municipal em 2017, que visavam beneficiar os usuários de transporte da capital. "Ano passado, quando a meia-passagem aos domingos e a gratuidade aos idosos a partir de 60 anos foram aprovadas e publicadas no Diário Oficial, ouvi do prefeito Edvaldo Nogueira e do Setransp que os benefícios iriam onerar o custo da tarifa. E agora, qual é a justificativa para o aumento? As leis não estão em vigor. É um absurdo", destacou.
Seu Marcos também lembrou da falta de responsabilidade social e de como as empresas tratam usuários e funcionários. "Não têm compromisso social nenhum. Os terminais não foram reformados. Não possui um local onde os funcionários possam descansar, nem fazer suas necessidades fisiológicas. Quando cobradores são assaltados, precisam repor o valor do próprio bolso. As empresas de ônibus que prestam serviços em Aracaju só visam o lucro. São de outras cidades, extorquem o nosso povo e escravizam os nossos trabalhadores", explanou. 
Após ser parabenizando por colegas durante o uso da tribuna, Seu Marcos finalizou o discurso apelando para a não aceitação do reajuste. "A planilha deve ser analisada. Queremos que as empresas tenham compromisso com o povo. Aracajuano, não aceite o aumento da tarifa! Não pode se pagar caro por um transporte ruim e precário", concluiu.