Dia da Sergipanidade é lembrado por Elber na CMA

por Luciana Gonçalves, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 24/10/2018 11h52, última modificação 24/10/2018 11h52
Dia da Sergipanidade é lembrado por Elber na CMA

Foto: César de Oliveira

O vereador Elber Batalha (PSB) fez um discurso na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na manhã desta quarta-feira, 18.10, para lembrar e enaltecer o Dia da Sergipanidade, comemorado hoje.

O parlamentar lembrou que este dia foi criado pelo saudoso governador Marcelo Déda, corrigindo o erro histórico de não termos um dia para refletirmos sobre a nossa sergipanidade. “Existiam duas datas de comemoração à independência de Sergipe. Mas, sabiamente, Marcelo Déda à época criou esta data tão importante para nós sergipanos”, lembrou.

Elber também fez reflexões sobre o sentimento de sergipanidade. “Esperamos que neste dia as pessoas fiquem mais empoderadas de sentimento e pertencimento ao nosso estado, da nossa cultura, musicalidade e história. Nosso povo está tão sofrido, com índices nunca imaginados antes, como estado mais violento do Brasil, como um dos piores IDH’s do Nordeste, uma das piores notas do IDEB. Nosso povo precisa resgatar sua história, seu orgulho e auto-estima. Sergipe tem valores, patrimônios culturais e econômicos, porém vivemos um momento de sucateamento de nossos patrimônios. Espero que nosso povo possa, o mais breve possível, voltar a ter orgulho de ser Sergipano. Viva nosso Sergipe, viva a Sergipanidade”, finalizou. 

Dia da Sergipanidade

Apesar de historicamente a data se confundir com o 8 de julho de 1820 (data da Carta Régia que desanexou o território sergipano da Bahia), foi no dia 24 de outubro de 1824 que o documento chegou a Sergipe e só assim a sociedade sergipana pode comemorar, de fato, a independência de sua província.

No ano 2000, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa alterou o artigo 47 da Constituição estadual em que era estabelecido que a emancipação política do Estado fosse comemorada duas vezes ao ano: 8 de julho e 24 de outubro. Através da emenda constitucional, apenas o 8 de julho ficou como data oficial de celebração. A decisão vigorou, pois a AL concluiu que a data que deveria permanecer seria o dia em que D. João VI assinou o decreto de emancipação.