Corredores de ônibus: Completou o caos que estava o trânsito de Aracaju, diz Emília

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h19
Corredores de ônibus: Completou o caos que estava o trânsito de Aracaju, diz Emília

Foto: Gilton Andrade

O início do funcionamento dos novos corredores de ônibus das avenidas Hermes Fontes, Beira Mar, Augusto Franco e Centro/Jardins, não passou despercebido pela vereadora Emília Corrêa (Patriota) que esteve fiscalizando e ouvindo as queixas, principalmente dos usuários do transporte público que, em muitos relatos, alegaram total vulnerabilidade diante da situação dos abrigos: no meio da pista. Segundo a vereadora, o que já era ruim, com as alterações, ficou pior.

“A gente torce que essa implementação dê certo. Existem em outras cidades. Tudo, no início, tem esses contratempos por conta do período de adaptação, mas há coisas que só em Aracaju acontece. Tantos anos para execução, investimentos altíssimos, e colocar os passageiros em risco com os abrigos no meio das avenidas?”, questionou a oposicionista.

Emília ressaltou que entende a necessidade de corredores exclusivos para priorizar o transporte com grande número de passageiros, mas, que para isso, que fizessem o básico: planejamento.

“Uma obra milionária, há anos sendo executada, retiraram centenas de árvores, o mínimo que a gente esperava era algo diferente do caos que está sendo. O tempo que estive conversando com as pessoas, inclusive, presenciando acidentes, não vi um elogio. Não há nada que esteja ruim que a gestão não piore. Conseguiram completar o caos”, afirmou.

Os novos corredores de ônibus começaram a funcionar no último dia 11, e vão ficar em fase de testes/campanhas educativas por um período de 30 dias. A fiscalização efetiva iniciará em setembro.

NOTA

Solidariedade

Durante sua fala no Legislativo Municipal, a vereadora Emília Corrêa (Patriota), prestou solidariedade aos vereadores Fábio Meireles e Sávio de Vardo da Lotérica, que tiveram seus mandatos cassados por unanimidade após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por fraude à cota de gênero nas Eleições 2020. Ambos, atualmente, integram a sigla Podemos, mas à época, os dois eram do Partido Social Cristão (PSC). “Tivemos algumas divergências de posicionamentos, o que faz parte da política. Entendo que o ministro esteja apenas aplicando a Lei, mas considero injusta essa decisão, pois quem deveria ser penalizado, era o partido que é o responsável pela parte que envolve legalidade e, não, os colegas. Da minha parte, estarei à disposição quando quiserem trazer pautas dos aracajuanos(as) para esta Casa”, declarou.