Condições precárias de escolas municipais é tema de discurso de Lucas Aribé

por Maraísa Figueiredo, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 30/08/2017 11h00, última modificação 30/08/2017 14h36
Condições precárias de escolas municipais é tema de discurso de Lucas Aribé

Gilton Rosas

O vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na manhã desta quarta-feira, 30, no Pequeno Expediente, para comentar sobre a questão das condições precárias e falta de estrutura de algumas escolas municipais de Aracaju.

O parlamentar iniciou seu pronunciamento dizendo que acompanhou uma matéria na imprensa sobre a escola Juscelino Kubitschek, localizada na Coroa do Meio. “Ela está numa condição que não sei nem como caracterizar. É a demonstração do descaso da administração pública e faço essa crítica não para o prefeito de plantão, porque a gestão anterior também não olhou para a escola. Faço uma reflexão para que as autoridades da nossa cidade pensem como seria se o seu filho estudasse nessa escola”, reflete.

Para Lucas, é importante que seja feita essa reflexão analisando todas as escolas que estão em condições indignas de uma educação. “Educação não é brincadeira, não é faz de conta e não se admite que gestores permitam que a situação se agrave a tal ponto. Estão brincando com uma coisa séria só porque não tem nenhum familiar estudando nessas escolas. Seria muito bom ver um filho de uma autoridade responsável pela educação estudando em uma escola pública e tenho certeza que o olhar e a atenção seriam diferentes”, assegura.

De acordo com Aribé, a escola JK precisa ser interditada para reforma porque a destruição é quase que completa. “Há várias outras que estão nessa mesma situação, ou até pior, e o professor não tem como dar aula e os estudantes não tem estrutura para estudar. Como fica isso? Estamos quase encerrando o ano letivo e os alunos estão sendo prejudicados”, aponta.

“É preciso fazer essa análise deixando um pouco de lado as paixões políticas, porque ouvimos colegas na tribuna tentando justificar o injustificável e ainda dizem que o problema foi deixado pela gestão passada e não procuram resolver o problema. Vamos sair um pouco do palanque e fazer algo em nome da educação, da sociedade e do respeito a essas pessoas que não tem condições de pagar uma escola e optam pelo serviço público e não tem aula, nem escola e nem educação”, finaliza.