CMA promove Audiência Pública sobre a indústria cultural de Aracaju

por Agência Câmara de Aracaju — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h19
De autoria do presidente Ricardo Vasconcelos, a sessão promoveu diálogo com a classe artística
CMA promove Audiência Pública sobre a indústria cultural de Aracaju

Foto: China Tom

Na tarde desta segunda-feira (03), no plenário da Câmara Municipal de Aracaju, aconteceu uma Audiência Pública que ouviu a classe artística de Aracaju, para tratar sobre a indústria cultural na capital, sob a perspectiva da sustentabilidade. A sessão foi proposta pelo presidente da CMA, Ricardo Vasconcelos (Rede).

“A cultura movimenta a economia, engrandece um povo. Se não pensarmos assim, vamos ser engolidos por outras culturas e perderemos nossa identidade. Temos que estimular para que os atores da nossa cultura continuem tendo espaço e se desenvolvendo, para levar a nossa cultura além fronteiras. E quando tratamos sobre os recursos das Leis Paulo Gustavo e da Rouanet, a gente assegura que nossos munícipes tenham uma fonte de renda e um lugar garantido no mercado de trabalho”, ressaltou o presidente Ricardo Vasconcelos. 

A vereadora Sônia Meire (PSOL) esteve presente na Audiência e ressaltou a importância da valorização dos artistas aracajuanos. “Esse debate acontece no momento em que estamos fazendo oitivas, no estado e na capital, para implementação da Lei Paulo Gustavo. Todo debate que é feito com os operadores e produtores da cultura é fundamental”, disse a parlamentar. 

Estiveram presentes na Audiência Pública representantes do Fórum das Artes Visuais, Fórum do Audiovisual, Coletivo de Música (COMUS), Sindicato dos Artistas (SATED), do Fórum de Literatura e da Funcap. 

“Nós precisamos de uma construção de investimento permanente. Precisamos de um plano de trabalho que possa construir um futuro para nós artistas. Nós não temos um espaço aqui [Aracaju] que tenha aparelhamento técnico para espetáculos permanentes de circo, e nós temos artistas de anos na cena. Como eu crio uma agenda de apresentações se eu não tenho espaço para isso?”, reivindicou a representante do Sindicato dos Artistas (SATED), Paula Auday. 

A representante do Fórum Audiovisual, Jéssika Santos falou sobre a descontinuidade de projetos municipais de incentivo à produção audiovisual. “O audiovisual é um setor potente. E aqui chamamos a atenção de todos para sua capacidade de integração com outros setores econômicos como  turismo e tecnologia. Além da intersecção com outras linguagens culturais, assim aumentando seu potencial de contribuição e crescimento com o desenvolvimento do município”, enalteceu Jéssika.