CMA entrega título de Cidadão Aracajuano ao artista Silvio Campos

por Maria Isabel Chaves - Agência Câmara Aracaju — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h19
CMA entrega título de Cidadão Aracajuano ao artista Silvio Campos

Foto: China Tom

Aconteceu, no Plenário da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), uma sessão solene para entrega de título de Cidadão Aracajuano a José Silvio Campos. O momento, presidido pelo vereador Breno Garibalde (União Brasil), ocorreu na tarde desta quinta-feira (31) e foi proposto pelo presidente da Casa, Ricardo Vasconcelos (Rede).

O prefeito em exercício de Aracaju, Ricardo Vasconcelos, destacou a importância do homenageado para o fomento da cena cultural na cidade. “Silvio é um amante da cultura e do conhecimento. Começou sua carreira vendendo livros, depois abriu uma loja, investindo muito nessa área artística. Além disso, é uma figura muito querida por todos nós. Por ter feito bastante na parte cultural da nossa cidade, não podemos deixar de conceder essa honraria”, afirmou.

O artista agradeceu a homenagem e relembrou sua trajetória no meio artístico. “Recebendo esse título vejo o quão grandioso é para a cena cultural, para meu envolvimento com a música. Minha luta sempre foi pelos artistas sergipanos que batalham de forma alternativa, criando algo muito próprio. Fico muito feliz em estar nesta Casa e receber essa homenagem”, comemorou.

Presidente da sessão, Breno Garibalde, parabenizou o homenageado. “Silvio é um roqueiro das antigas, todo mundo o conhece. Já representa Aracaju muito bem. Representa Sergipe fora, sempre defendendo o rock e a nossa cultura. Mais do que merecido esse título de Cidadão Aracajuano para ele. Só confirma o que ele é já é de fato, aracajuano”, pontuou.

Além do prefeito em exercício e do presidente da sessão, estiveram na mesa a esposa do homenageado, Maria Aparecida Campos, o ex-presidente da OAB, Henry Clay Andrade e o músico Werden Tavares.

Silvio Campos

O artista nasceu na cidade de Aquidabã, em 10 de fevereiro de 1964, e ainda na infância veio com a família para Aracaju. Sexto filho de Maria Figueiredo Campos, dona de casa, e José Campos, marceneiro, passou a receber a influência musical dos irmãos mais velhos, e, na década de 1980, passou a fomentar a cena do rock com a formação de bandas, além de, na mesma época, abrir uma loja de música independente, voltada para o movimento do rock. Todas essas atividades são mantidas até hoje pelo artista.

O homenageado participou da formação de diversas bandas ao longo de sua trajetória de vida, como  “Veneno de Cobra”, “Sem Freio na Língua” e “Karne Krua”.

É pai de Wendell, Sílvia e Arthur, e avô de Iori.