Câmara aprova decreto do Prof. Bittencourt que concede Título de Cidadania Aracajuana à professora Beatriz Góis

por Jamile Pavlova, da Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/10/2024 07h00, última modificação 04/11/2024 17h20
Câmara aprova decreto do Prof. Bittencourt que concede Título de Cidadania Aracajuana à professora Beatriz Góis

Foto: China Tom

A Câmara Municipal de Aracaju (CMA) aprovou, na manhã desta quarta-feira, 18, a concessão de Título de Cidadã Aracajuana à professora Beatriz Góis Dantas, de acordo com o projeto de lei apresentado pelo vereador Professor Bittencourt (PDT).

O parlamentar também protocolou uma moção de aplausos à educadora, que ainda será votada, em decorrência do recebimento do Prêmio Anpocs de Excelência Acadêmica 2023, em Antropologia, promovido pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais.

Em sua justificativa, o parlamentar destacou a importância da atuação da professora para a área acadêmica e científica.

“É uma das pessoas mais ilustres da intelectualidade sergipana, a professora Beatriz Góis. Ela foi homenageada recentemente pelo arquivo público municipal, porque foi uma das responsáveis pela estruturação do arquivo público estadual. É uma notável professora, cientista e pesquisadora. No Brasil não há de se estudar a cultura, histórias dos povos indígenas sem que a professora Beatriz Góis, digamos assim, seja listada na sua produção biográfica. Tive a honra de ser aluno de uma matéria ministrada pela professora Beatriz. Portanto, fico muito feliz em aprovar aqui esse título de cidadania para essa extraordinária figura humana e extraordinária pesquisadora ”, argumentou.

Sobre a homenageada

A professora nasceu no município de Lagarto/SE e, durante a infância, morou em Boquim e Itabaianinha, onde desenvolveu seus estudos iniciais, completando-os em Aracaju. Em 1963 graduou-se em Geografia e História pela Faculdade Católica de Filosofia de Sergipe, integrou-se ao corpo docente dessa unidade de ensino superior, sendo posteriormente incorporada à Universidade Federal de Sergipe quando de sua criação, em 1967.

Dedicou-se ao estudo, ensino e pesquisa no campo da Antropologia tornando-se Mestra pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp/SP) em 1982. Pesquisou aspectos da cultura, da sociedade e da história de Sergipe, e ocupou-se de diferentes temas, como folclore, cultos afro- brasileiros, etno-história indígena, patrimônio cultural e artesanato.

Atualmente, desenvolve pesquisas e consultoria na área de patrimônio imaterial, tendo integrado o grupo do Iphan que preparou o dossiê sobre a renda irlandesa, reconhecida oficialmente como Patrimônio Cultural do Brasil.