Cabo Amintas repudia morte de Guarda Municipal e cobra isonomia entre a classe
por Diego Rios, Assessoria de Imprensa do parlamentar
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publicado
10/04/2018 14h50,
última modificação
10/04/2018 15h25
Na manhã desta terça-feira, 10, o vereador Cabo Amintas (PTB) utilizou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para manifestar sua indignação para com a morte do Guarda Municipal Paulo Sérgio de Oliveira e cobrar isonomia entre a classe. O parlamentar iniciou sua fala saudando os guardas municipais que estavam presentes na Casa Legislativa e parabenizou-os pelo grande trabalho prestado a favor da segurança da população aracajuana.
Em seguida, exibiu imagens de onde foi encontrado o homem que executou a tiros o guarda municipal Paulo Sérgio de Oliveira. “Esse local foi onde o elemento que tirou a vida do Guarda Municipal Paulo Sérgio se homiciou. É mais uma invasão em um prédio na capital sergipana, no centro da cidade, onde serve não só para dar moradia a quem precisa, mas, na maioria das vezes — me desculpem as pessoas de bem que estão ali — servem para guardar marginais”.
Ainda durante sua fala, o vereador exemplificou o caso de Paulo Sérgio para cobrar isonomia entre os guardas municipais. “Paulo Sérgio era um dos fundadores da guarda municipal. Casado, pai de quatro filhos, que agora estão órfãos. Abandonados pelo poder público.”
E continuou: “Eu vi, no dia de ontem, uma entrevista dada pelo prefeito da capital onde ele dizia que assim que soube da morte do guarda municipal, a prefeitura entrou em campo e resolveu tudo. Resolveu tudo o que? Deu um caixão para esse Guarda Municipal, pra esse herói? Isso ele chama de ‘resolver tudo’? Ou ele vai mandar pra essa Casa um projeto de lei como mandaram para a assembleia quando o saudoso governador Marcelo Déda morreu, para que a viúva recebesse uma pensão? Será que essa família vai ter que viver com, aproximadamente, um salário mínimo que esse guarda deixou? Precisamos enquadrar esse homem. Isonomia não é apenas no trabalho. Esse homem faz o mesmo trabalho que os guardas municipais. Em nenhum momento, nem mesmo no cemitério, esse homem foi chamado de guarda auxiliar. Ele era um guarda municipal e nós precisamos regulamentar a situação de todos dessa categoria. Ninguém quer morrer e deixar um salário mínimo para sua família”, finalizou Amintas.