Cabo Amintas lamenta morte de policial militar e desabafa:“Temos que deixar de ser caça”

por Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 04/09/2018 16h20, última modificação 04/09/2018 16h41
Cabo Amintas lamenta morte de policial militar e desabafa:“Temos que deixar de ser caça”

Foto: Assessoria do parlamentar

Durante o programa “Nas Ruas”, apresentado pelo vereador de Aracaju, Cabo Amintas (PTB), na noite da última segunda-feira, 3, através da sua página Facebook, o parlamentar lamentou a morte do recém-promovido a Sargento Marcos Antônio Borges de Campos, que estava na PM desde 1994 e comemorava com a família a promoção quando foi surpreendido por bandidos em sua chácara, no povoado Matapuã, zona de expansão de Aracaju. O militar reagiu e até atingiu um dos meliantes, que morreu no local, mas também foi atingido e veio a óbito.

“Hoje sentimos tristeza, saudade e revolta. Algumas horas atrás, mais um policial militar foi assassinado no nosso Estado. Sgt. Borges, com quem tive a honra de trabalhar por duas vezes na minha vida de policial militar. Trabalhamos juntos na cidade de Simão Dias, quando ele fazia parte do policiamento do Fórum, e eu da CPRv. Eu já nem sei mais o que dizer todas as vezes que se perde um policial no nosso estado. Alguns meses atrás a Sargento Eliane foi assassinada, e a história se repete”, afirmou Amintas, emocionado.

O parlamentar ressaltou seu sentimento de indignação com o Governo, que, segundo ele, nada faz para mudar esse panorama. “É difícil entender um estado em que os policiais estão sendo caçados, onde o Governo não toma providência nenhuma para dar um basta nisso. E, muitas vezes, essa sociedade hipócrita acaba apoiando bandidos, essas sementes do mal, como são esses marginais que tiraram a vida desse pai de família”, disse.

Antes de vir a óbito, o Sargento Borges chegou a encaminhar uma mensagem de voz a colegas de fardas pedindo socorro. Amintas falou também sobre a angústia que teve ao ouvir o desespero do colega.

“Ele pedia socorro. Ele pedia ‘pelo amor de Deus, me ajude!’. Naquele momento, mantive contato com vários policiais para saber quem estava mais próximo. Mantive contato com o comando do policiamento da capital, solicitando que fossem até o local para prestar um socorro mais rápido. Infelizmente, tudo que fizemos, todo o esforço que tivemos, não deu o resultado que esperávamos. É lamentável ver Sergipe numa situação dessas. Proporcionalmente, somos um dos estados onde mais morrem policiais. Temos que dar um basta! Temos que deixar de caça, para ser caçadores”, declarou.