Cabo Amintas faz críticas à Câmara, e ao ticket alimentação dos militares
Na manhã desta quinta-feira, 07, o vereador Cabo Amintas (PTB) utilizou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para fazer reclamações sobre as edições em suas matérias, feitas pela CMA, discordou da comemoração do Dia do Radialista e ainda tratou sobre o ticket refeição dos policiais militares.
Amintas iniciou seu discurso reclamando sobre uma edição que a assessoria da CMA fez em título de sua matéria, que considerou parcial. "Na matéria feita pela minha assessoria de imprensa está escrito: Da série "As Mentiras de Edvaldo", onde eu chamo Edvaldo Nogueira de mentiroso, e na matéria noticiada pela assessoria de imprensa da Câmara retira a parte do mentiroso. Gostaria de pedir, gentilmente, que a assessoria não mudasse os textos das nossas falas, porque eu o chamei de mentiroso mesmo. Evitem essas trocas porque eu 'boto pra lenhar' e depois parece que foi um cara da situação reclamando. Quero que deixem do jeito que eu falar aqui na Tribuna", queixou-se.
Em seguida, tratou de outro assunto, disse que não concordava em comemorar o dia do radialista na data oficial (07 de novembro). Pois, considera uma mudança de data estratégica na política do ex-presidente Lula.
"Vários colegas estão comentando sobre o dia do radialista. Quero dizer que, como radialista, discordo que essa data seja comemorada hoje. Porque isso foi invenção do presidente Lula para agradar a família de Ari Barroso que era radialista, e ele queria uns votos lá em Minas Gerais. Quando na verdade essa comemoração foi criada em 21 de setembro de 1943, pelo presidente Getúlio Vargas, quando se estipulou o piso salarial do radialista. Então, para mim a data do radialista é a criada por Getúlio, mas nesse país é assim, retiram até os nomes das escolas porque são nomes de militares", criticou Amintas.
Cabo Amintas cedeu apartes aos vereadores Camilo (PT), Elber Batalha (PSB) e Isac (PCdoB) que fizeram considerações a cerca das mudanças de nomes de escolas e edifícios que levavam nomes de líderes da ditadura militar.
Depois, mudou o tema, abordando as discussões sobre o aumento do valor dos tickets de refeição da Polícia Militar de Sergipe. "Trago o extrato do pregão eletrônico (2019) de contratação da empresa para o ticket de alimentação da polícia militar. O contrato anual é de R$ 10.520.956,42. Sabem o que se comenta na polícia? Que o aumento dos vergonhosos R$ 8,00 vai para R$11,00. Estou com medo de 'quebrar' o Estado, desse jeito! Veja lá senhor comandante, mais uma vez estão tentando humilhar os militares", alertou.
Para finalizar, Amintas se mostrou indignado com as reclamações que leu sobre a empresa que fornece os tickets alimentação, já que o cartão não é aceito em vários estabelecimentos. A prioridade de uso vai para apenas uma rede de supermercados grandes que se mantém no estado.
"Fizemos uma pesquisa rápida e a empresa Lecard, recebe os piores comentários em sua página online oficial. Dizem que o cartão não é aceito em vários lugares, só aceita naquele supermercado grande, então as pessoas ficam sem opções para comer. Mas, são 10 milhões de reais do povo que estão sendo usados de uma forma que não vai favorecer o PM. Lamentável que nenhum deputado tenha comprado essa briga, os senhores têm o poder de fiscalizar os contratos e ver toda essa humilhação que os policiais passam. Isso só acontece porque os 'guelas' não precisam comer com o ticket alimentação, quem tem o poder de decisão não usa 8 nem 11 reais para comer", lamentou o parlamentar.